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Sucessão Rural
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Muitas vezes, pensamos que a sucessão rural se trata apenas de transferência de posse entre pais e filhos(as), herança dos bens da família entre gerações. Mas, sucessão rural é muito mais que isso: a sucessão rural envolve todos os direitos necessários para que um(a) jovem queira construir seu projeto de vida no campo.

Por isso, para haver sucessão rural, é preciso garantir o acesso à terra e a todos os direitos básicos como saúde, habitação, saneamento e educação. E, uma vez na terra, precisamos ter condições de produzir, com acesso a crédito, assistência técnica, seguro, meios de comercialização. E nós sabemos que, para uma vida de qualidade, é preciso também garantir lazer, cultura, esporte, acesso à internet e diversas tecnologias. Principalmente para nossas crianças e adolescentes, que estão construindo suas visões de mundo e suas perspectivas.

Tudo isso são direitos garantidos em lei. E podemos ter acesso a tudo isso por meio de políticas públicas e por reivindicação nos espaços de participação popular, onde também podemos propor novas políticas e projetos para nossas crianças, nossos adolescentes e nossa juventude da agricultura familiar.

A sucessão rural envolve a garantia de direitos e políticas públicas, mas também envolve a participação da família e da comunidade. Nós somos responsáveis por nutrir o amor que nossas crianças e adolescentes sentem pelo lugar onde vivem. Quando valorizamos nossa casa, nossa natureza, nossa cultura, nossos saberes, é natural que a gente queira cuidar e proteger tudo isso. Esse amor também é ensinado por nós, adultos e lideranças, para as crianças e adolescentes de nossas comunidades.

A Sucessão Rural na família, na escola e no sindicato

A permanência dos filhos(as) no campo é encarada de maneiras diferentes em cada família. Em algumas, os pais, ou responsáveis, não querem que as crianças, adolescentes e jovens continuem o trabalho árduo e as dificuldades que eles(as) mesmos encontraram em sua caminhada. Em outras famílias, existe o desejo que os mais novos continuem a produção e o modo de vida, mas dão preferência apenas para os rapazes na divisão das terras, e não para as moças. E há ainda famílias que dão apoio completo para que todas as suas crianças, meninos e meninas, consigam continuar produzindo na vida adulta e ter sua própria vida independente também no campo.

Ora, nós defendemos a agricultura familiar, então é claro que o diálogo dentro da família sobre a produção, a comercialização, o acesso à terra e o acesso aos direitos é muito importante. A sucessão rural é muito difícil sem o apoio da família. Por isso, é importante que, desde pequenas, as crianças ouçam seus pais, tios, avós, primos(as) conversando sobre as possibilidades que o campo oferece e sobre como é importante a gente lutar pelo nosso direito a uma vida digna no meio rural. É no seio da família que construímos nossa identidade, fortalecemos nossa cultura, valorizamos nossas raízes.

A escola também tem papel fundamental nesse processo. Por isso, a educação do campo e no campo é tão importante. No cenário em que vivemos, em que milhares de escolas rurais são fechadas todos os anos, as crianças e adolescentes precisam frequentar escolas urbanas se quiserem continuar seus estudos. Nessas escolas, o conteúdo é muito distante da realidade em que vivem e não contribuem nem para a identidade rural desses jovens, nem para um desenvolvimento rural sustentável e solidário.

Por isso, nós, do MSTTR, temos uma responsabilidade muito grande com nossa juventude rural. Nós temos o dever de lutar também pelo direito deles(as) a terem acesso à terra, educação do campo, saúde, lazer e todos os direitos. Nossas crianças e adolescentes devem crescer sabendo que podem contar com a gente na busca de uma realidade melhor, em que eles(as) possam brincar, descobrir, sonhar e, principalmente, ter uma vida plena e feliz, no campo, na floresta e nas águas.



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