12 de agosto, Dia Internacional e Nacional da Juventude, data de reconhecer e valorizar a força dos jovens do campo, da floresta e das águas. Seu papel é essencial para a construção da sucessão rural, continuação de tradições, garantia da soberania alimentar e a prática de modelo de produção sustentável, com respeito ao meio ambiente, inovações tecnológicas, qualidade de vida e democracia.
A secretária de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Mônica Bufon, compartilha que, nesta data, é importante destacar alguns avanços. “No ano passado, realizamos o 4º Festival Nacional da Juventude Rural com anúncios importantes, como o Crédito Fundiário para a Juventude, o PRONAF com a linha específica, a nossa Cadeira no Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), em breve será lançado o nosso Plano Nacional da Juventude e Sucessão Rural e nós também estamos no processo de atualização do Programa Jovem Saber. Também, recentemente, realizamos as cinco plenárias regionais da juventude em preparação à 5ª Plenária Nacional da Juventude Rural."
Permanecer no campo implica na necessidade dos/as jovens terem acesso a direitos e políticas públicas estruturantes de assistência técnica, infraestrutura, possibilidades de escoar a produção e de conseguir comercializar o produto produzido pela agricultura familiar. Sem renda, a juventude não fica no campo.
“Nós, jovens, somos sujeitos políticos fundamentais para o Movimento Sindical, além de representarmos a continuidade da luta, somos também o presente desta. Temos demandas que precisam ser atendidas agora para garantir um futuro com dignidade e prosperidade. Queremos e somos capazes de falar de nossos desafios com nossa própria voz”, continua a secretária da CONTAG.
Por Malu Souza / Comunicação CONTAG