Realizado em Maceió (AL), durante os dias 04 e 06 de setembro, representantes da CONTAG, Federações e Sindicatos do Nordeste visitaram organizações associativas e cooperativas para oportunizar a troca de experiências com o sindicalismo para fortalecer a organização da produção e acesso aos mercados pela agricultura familiar.
A secretária de Política Agrícola da CONTAG, Vânia Marques Pinto, compartilhou que “foi muito positivo ver na base as experiências. Este intercâmbio com a participação das nossas Federações e Sindicatos nos mostram os desafios, mas também as potencialidades que nós temos na organização da produção da agricultura familiar.”
A atividade contou com a participação de aproximadamente 40 participantes das 09 Federações Nordestinas. Sua programação contou análise de conjuntura com foco na organização da produção e acesso aos mercados e debates sobre os principais aprendizados na organização da produção e comercialização a partir da experiência da Cooperativa.
Também foram realizadas visitas pedagógicas à Cooperativa dos Agricultores Qualificados (COOPAQ), à Cooperativa dos Agricultores Familiares e dos Empreendimentos Solidários (COOPAIBA) e à Feira da Agricultura Familiar. Três produções ligadas à agricultura familiar, ao cooperativismo/associativismo e ao MSTTR.
“Algo que marcou nas visitas foi sobre o trabalho desenvolvido, especialmente, com a juventude e com as mulheres. Foi feito um investimento para as formações com esses sujeitos, fazendo a inclusão produtiva desse público, que são pessoas que hoje, no campo brasileiro, têm mais dificuldade de, inclusive, ter acesso às políticas públicas”, compartilha Vânia Marques Pinto.
Promovido pela CONTAG, em parceria com o SENAR, o Intercâmbio de Experiências sobre Organização da Produção e Acesso aos Mercados acontecerá nas cinco regiões do país, com participação de quatro pessoas por estado.
“O intercâmbio mostra todas as potencialidades que nós temos na organização da produção da agricultura familiar desde que haja investimento e políticas públicas, que possibilitem que os agricultores e agricultoras familiares consigam fazer ali um trabalho voltado para a sua comercialização”, finaliza a secretária.
Por Malu Souza / Comunicação CONTAG