A Fiocruz Brasília, por meio do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS), e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) lançam, no dia 5 de junho, o curso “Bioeconomia das plantas medicinais e fitoterápicos na agricultura familiar”. O objetivo é qualificar agricultores e agricultoras familiares, lideranças e assessorias técnicas para atuar na cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos (PMF) no âmbito da assistência farmacêutica, com ênfase no cultivo e no extrativismo sustentável contribuindo para a implementação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) no Sistema Único de Saúde (SUS).
O painel de abertura “Bioeconomia, SUS, Plantas Medicinais e Agricultura Familiar Agroecológica: conjuntura, desafios e perspectivas” será ministrado pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. O evento, que tem início às 9h e será transmitido ao vivo pelo Facebook, YouTube e Portal da CONTAG, contará ainda com a participação de representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Fiocruz Brasília e CONTAG, docentes convidados, pesquisadores da RedeFitos e estudantes.
Durante o curso, os/as participantes aprenderão técnicas para o desenvolvimento de sistemas produtivos de plantas medicinais com base nos princípios da agroecologia e do SUS e a estratégia das Farmácias Vivas, com ênfase na qualidade do produto e acesso a mercados, geração de trabalho e renda. O conceito de bioeconomia se refere ao uso sustentável de recursos biológicos para produzir medicamentos, alimentos, energia e materiais renováveis para a indústria. Se baseia na ideia de que os recursos biológicos são fonte de riqueza, e que eles podem ser utilizados de forma inovadora para criar novos produtos e serviços que não apenas gerem benefícios econômicos, mas também promovam a conservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Fonte: Fiocruz Brasília