Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
SALÁRIO MÍNIMO
A Política de Valorização do Salário Mínimo e o fortalecimento do campo
WhatsApp

08 de Dezembro de 2022


Divulgação
TEMAS RELACIONADOS:
agricultura familiar
renda
salário mínimo

O Salário Mínimo é referência para remuneração da aposentadoria e do benefício de prestação continuada, invalidez e pobreza para a maioria dos estados brasileiros. O salário mínimo é parâmetro também para o setor privado, sobretudo para os trabalhadores e trabalhadoras de categorias que não têm acordos ou convenções coletivas, como as(os) domésticas(os). Sendo que muitos estados adotam um salário mínimo regional, maior do que o nacional. Segundo o Dieese, o salário mínimo é referência para mais de 56 milhões de pessoas. 

Graças a estes benefícios, o Brasil possui um dos menores índices de pobreza entre as pessoas idosas do mundo, conseguindo protegê-las mesmo em conjunturas de crise e de aumento da pobreza e da forme como a atual. A importância desses benefícios no campo é enorme, pois a renda oriunda dos benefícios previdenciários é muitas vezes maior que a renda do trabalho no setor privado ou de outras receitas municipais como tributos. Além disso, os dados do Anuário da Agricultura Familiar mostram que 61% da população rural ocupada recebe até 1 salário mínimo. Por isso, a defesa da Política de Valorização do Salário Mínimo é fundamental para a população do campo e para a agricultura familiar.

As Centrais Sindicais defendem a volta da Política de Valorização do Salário Mínimo, corrigindo o seu valor pelo INPC do ano anterior (estimado em 5,8%), e o PIB de dois anos atrás (2021 = 4,6%). Por esta regra, adotada pelos governos do PT, e abandonada pelo governo Bolsonaro, em 2020, o valor do salário mínimo iria dos R$ 1.212 atuais para R$ 1.342, em janeiro de 2023. A correção do valor defendido pelas Centrais implica um reajuste de 10,7% e um acréscimo de R$ 130. A CONTAG fez um cálculo apontando quanto seria este valor caso o governo atual não tivesse abandonado a política de valorização, neste caso, o salário mínimo deveria ser de R$ 1.381, um aumento de cerca de 14% em janeiro de 2023 para compensar as perdas de ausência de ganhos reais nos últimos três anos.

Nada menos do que 98% dos benefícios previdenciários e 100% dos assistenciais emitidos para população rural são menores ou igual a um salário mínimo, num total de cerca de 9,8 milhões de benefícios emitidos em setembro de 2022, último dado do INSS. As aposentadorias e pensões por morte, por sua vez, representam 98% deste total. A discussão sobre o novo salário mínimo para 2023 é fundamental para a agricultura familiar e para a população do campo. A grande maioria dessas pessoas usa o seu rendimento mensal para comprar itens básicos, entre os quais o principal é aquele que vai à mesa dos brasileiros e brasileiras. Não se pode falar em segurança alimentar e alimentação saudável sem garantir que todo(a) cidadão(ã) tenha uma renda mínima digna capaz de garantir uma boa alimentação, e a agricultura familiar é a principal produtora do alimento saudável no País.

O governo propôs no PLOA 2023 um reajuste do salário mínimo de 7,43% com base na previsão para o INPC de 2022, feita na época em que o projeto foi enviado ao Congresso. O governo silencia, mas se o salário mínimo for corrigido apenas pelo INPC, com a queda da inflação não deveria chegar a R$ 1.284, em 2023. O impacto para o campo de um aumento real do salário mínimo já em 2023 é importante para a economia e para os indivíduos. O valor global com benefícios do INSS deve crescer pouco mais de R$ 9,4 bilhões, em 2023. Pelos cálculos da assessoria do Dieese feitos para a CONTAG, com a correção do salário mínimo para R$ 1.342, os(as) beneficiários(as) do INSS nas zonas rurais podem receber cerca de R$ 4,2 bilhões a mais do que o previsto para o próximo ano. Caso fossem recompostas as perdas do salário mínimo desde 2020, este valor poderia chegar a R$ 8,2 bilhões, contribuindo para dinamizar a economia no campo e melhorar a qualidade de vida das famílias.

Fonte: Subseção do DIEESE/CONTAG



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico