Nos dias 20 e 21 de maio, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), juntamente com as 27 Federações e cerca de 4.000 Sindicatos filiados, realizará o 24º Grito da Terra Brasil.
A mobilização tem o objetivo de apresentar uma série de reivindicações de agricultores e agricultoras familiares com o objetivo de construir políticas públicas estruturantes e emergenciais para o meio rural brasileiro.
A secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues, compartilha que “não adianta as famílias agricultoras terem apenas condições de produzir, com acesso à terra, crédito, assistência técnica e a mercados, se não tiverem escolas, saúde, direitos previdenciários, lazer, entre outras políticas que promovam o bem viver no campo, na floresta e nas águas. As políticas públicas favorecem muito a permanência das famílias no meio rural, principalmente a juventude, as mulheres e dão uma vida digna também na terceira-idade.”
O 6º eixo, que dispõe sobre Direitos Humanos, Políticas Sociais e Sujeitos do Campo possui reivindicações como:
- Articulação de ações e ampliação de recursos financeiros do Programa de Proteção de Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos ao Sistema de Segurança do Estado;
- Elaboração políticas sobre a proteção de povos e comunidades tradicionais, que contemplem suas peculiaridades socioculturais e políticas;
- Garantir no Plano Nacional de Educação uma meta sobre educação do campo;
- Ampliar a educação no campo;
- Assegurar orçamento público para as escolas comunitárias, Escolas Famílias Agrícolas e Casas Familiares Rurais;
- Promoção da Saúde;
- Proteção Infanto-Juvenil;
- Regras sobre a Previdência Social;
- Medidas específicas para a juventude rural, pessoas idosas e enfrentamento à violência contra as mulheres.
“A diminuição de violência e conflitos no campo, floresta e águas só será possível se tivermos políticas diferenciadas e eficazes, principalmente para mulheres, juventude, terceira idade e defensores/as de direitos humanos”, finaliza a secretária.
Por Malu Souza / Comunicação CONTAG