O Dia 1º de Maio é marcado historicamente como o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora em todo o mundo, data dedicada à reafirmação da luta da classe trabalhadora, como melhores condições de trabalho, melhores salário e também de reconhecimento. No Brasil não é diferente. Anualmente, as centrais sindicais unem-se em torno de uma pauta conjunta e nos últimos anos estão realizando atos unificados.
Para marcar a data agora em 2023, as centrais sindicais CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB e Intersindical organizaram o ato nacional no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, a partir das 10h, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de diversas autoridades e atrações musicais. Também serão realizados atos nos estados. Neste ano, o tema do 1º de Maio é "Emprego, Direitos, Renda e Democracia".
Uma das grandes expectativas dos trabalhadores e trabalhadoras, com a vitória de Lula nas urnas, era a retomada da Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo. Inclusive, uma demanda também dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares, já apresentada e discutida com o Ministério do Trabalho e Emprego. A CONTAG vem participando nos últimos meses de reuniões com o governo e centrais sindicais fazendo esse debate e também incluiu esse pedido na pauta deste ano do Grito da Terra Brasil (GTB), entregue ao governo no dia 30 de março.
Segundo anúncio feito na última quinta-feira (27) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, após reunião do presidente Lula com representantes de centrais sindicais, o governo vai enviar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL) retomando a Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo, além de publicar Medida Provisória (MP) com o novo valor do piso nacional, de R$ 1.320, a partir deste 1º de maio, confirmado em pronunciamento do presidente Lula na noite deste domingo (30).
Diretoria da CONTAG