O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (07) a nova estimativa para a Safra 2022. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve totalizar o recorde de 258,9 milhões de toneladas, 2,3% acima da obtida em 2021, apesar do declínio de -2,7 milhões de toneladas em relação ao estimado em fevereiro. Com isso, a produção deve superar o recorde alcançado em 2020, quando foram produzidos no País 255,4 milhões de toneladas. A área a ser colhida deve ser de 71,8 milhões de hectares, sendo 4,7% (3,2 milhões de hectares) maior que em 2021. Já a produção total obtida em toneladas variou 2,3%.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,2% da estimativa da produção e respondem por 87,7% da área a ser colhida. Em relação a 2021, houve acréscimos de 8,3% na área do milho, de 11,1% na área do algodão e de 3,8% na da soja. Por outro lado, houve declínios de 1,2% na área do arroz e de 2,9% na área do trigo. Somente a região Sul teve retração (-5,9%) em sua estimativa de produção frente à previsão do mês anterior, mesmo assim deve produzir 65,1 milhões de toneladas, o que representa 25% do total produzido no País. As demais regiões apresentaram alta.
A produção de soja deve chegar a 116,2 milhões de toneladas, com redução de 13,9% em relação ao produzido no ano passado. A produção do milho foi estimada em 111,9 milhões de toneladas, com crescimento de 27,4% em relação a 2021. Para o café, a previsão é colher 56,1 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 14,4% em relação a 2021. Já a estimativa de produção do arroz foi de 10,7 milhões de toneladas, queda de 8,0% frente ao produzido no ano passado. O feijão, que faz da dupla com o arroz como principal prato na mesa do brasileiro, tem estimativa de 3,2 milhões de toneladas, 3,0% maior que o previsto no mês anterior. As expectativas são positivas para segunda safra do milho e para safra do trigo.
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FONTE: Subseção do Dieese/CONTAG