Dirigentes da CONTAG se uniram à trabalhadores e trabalhadoras de diversas regiões nesta terça-feira (29), em Brasília/DF, em ato em defesa da classe. Com o tema "Valorização para quem faz o Estado", a mobilização faz parte do calendário do 1º de Maio e da Jornada de Lutas da Classe Trabalhadora.
A concentração foi realizada no Teatro Nacional/Praça da Cidadania, local em que foi realizada uma plenária, que estiveram presentes o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, além de parlamentares. Após o momento inicial, a marcha seguiu rumo ao Congresso Nacional.
A secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG, Melissa Vieira, destacou que “quando os trabalhadores e trabalhadoras vem para rua, eles lutam por toda a classe. Nós precisamos continuar unidos, firmes, atentos e fortes contra qualquer tipo de ameaça à classe trabalhadora. Vamos juntas e juntos mostrar a nossa força e vontade de permanecer em marcha por todos e todas.”
O vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Marcos Vinicius Nunes, compartilhou que “nós, da CONTAG, queremos reafirmar o nosso compromisso com toda a classe trabalhadora. E não poderia deixar de reafirmar a nossa luta pelos agricultores e agricultoras familiares, pela reforma agrária, acesso à terra e à água. Não abaixaremos a cabeça em dias difíceis e reafirmamos a nossa luta e compromisso com o direito dos trabalhadores agricultores e agricultoras familiares.”
Entre as 26 reivindicações e proposições que estarão na pauta dos trabalhadores e das trabalhadoras desse ano, quatro se destacam: a redução da jornada de trabalho sem redução salarial; o fim da escala 6 x 1; a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos.
Em sua fala, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, enfatizou que “em nome da nossa CTB, quero saudar essa importante iniciativa. Em memória do Papa Francisco, que é saudar, os sindicatos devem ser a voz daqueles que não tem voz. ”
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, avaliou que “sabemos que nenhum direito que a classe trabalhadora tem caiu do céu ou foi presente de alguém, foi com muita mobilização e luta. E nós estamos aqui para lutar pela pauta que apresentamos.”
Ao final do ato, foi entregue ao presidente Lula e aos presidentes da Câmara dos Deputados Hugo Mota, do Senado Davi Alcolumbre, aos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Aloysio Corrêa da Veiga, a pauta da Classe Trabalhadora. Baixe aqui a pauta.
Por Malu Souza / Comunicação CONTAG, com informações da CUT.