Um encontro entre o passado e o futuro da viticultura no Rio Grande do Sul é a proposta da XV Jornada da Viticultura Gaúcha, que será realizada hoje (3) no Salão Paroquial de Flores da Cunha, localizado na Rua Frei Eugênio, 414, Centro. O coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, também presidente do STR de Flores da Cunha e Nova Pádua, conta que um dos problemas enfrentados pela cadeia é a falta de garantia do cumprimento do preço mínimo da uva – R$ 0,63 – além de estar defasado, é ameaçado de não ser pago. O custo de produção é de R$ 0,72, igual ao da Conab. Embora o prazo de pagamento para as indústrias tenha encerrado no final de junho, o dirigente adianta que o segmento não descarta ação judicial e manifestações caso ocorra pagamento abaixo do preço mínimo. Ele disse que todas as hipóteses serão discutidas na jornada, inclusive a falta de mão de obra, que é cara e o jovem não quer mais permanecer no meio rural. "A exemplo da edição anterior da jornada", conta Olir, "a expectativa é de uma participação de 700 produtores de uva, sempre integrando os viticultores, além de disponibilizar informações e conhecimentos que os auxiliem na qualificação e na agregação de valor da produção vitícola, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis", observa. A jornada é promovida pela Comissão Interestadual da Uva, pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), STR de Flores da Cunha e Nova Pádua, Prefeitura Municipal de Flores da Cunha, Emater e governo do Estado. FONTE: Assessoria de Comunicação da FETAG-RS