Uma comitiva formada por mais de 280 mulheres trabalhadoras rurais de Alagoas deixou o Estado, domingo passado, por volta das 13 horas, com destino a Brasília para participar na próxima quarta-feira, dia 17, da 4ª Marcha das Margaridas O grupo, que representa os 102 municípios alagoanos e que faz parte da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas (Fetag-AL), participa nesta segunda-feira, dia 15, de um ato público no município de Barreiras/BA, a partir das 14 horas, na praça Central da cidade. Após o encerramento da manifestação, o grupo retoma viagem com destino a Brasília. A Marcha das Margaridas é uma ação estratégica das mulheres trabalhadoras para garantir visibilidade, reconhecimento e ampliar as conquistas das mulheres do campo e da floresta. Integra a agenda permanente do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR e de movimentos feministas e de mulheres.
Trata-se de um amplo processo de mobilização realizado em todos os estados do país e representado pela Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag); Federações dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag’s) e Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR’s). Com o lema “Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade” a Marcha das Margaridas, parte da constatação de que a pobreza, desigualdade, opressão e violência predominam entre as trabalhadoras do campo e da floresta, e constrói sua plataforma política organizada em sete eixos, são eles: Biodiversidade e Democratização dos Recursos Naturais; Terra, Água e Agroecologia; Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional; Autonomia Econômica, Trabalho e Renda; Educação Não Sexista, Sexualidade e Violência; Saúde e Direitos Reprodutivos e por último Democracia, Poder e Participação Política. A pauta que será apresentada ao Governo Federal integra um conjunto de proposições, ações e medidas estruturantes na expectativa de que sejam devidamente tratados e atendidos, num processo de diálogo permanente com as mulheres trabalhadoras do campo e da floresta. FONTE: Comunicação da Fetag-AL