Teve início nesta terça-feira (24), em Belo Horizonte, o seminário sobre saúde da população do campo com o objetivo de articular com gestores e trabalhadores da saúde o desenvolvimento de ações que avancem na concretização da Política Nacional de Saúde Integral das Famílias do Campo. O seminário é realizado pela Fetaemg em parceria com a CONTAG, além de gestores de saúde.
O secretário de Politicas Sociais da Contag, José Wilson Gonçalves, diz que o seminário faz parte do processo de construção do projeto de saúde, uma iniciativa da CONTAG junto com as Federações que tem como finalidade criar estratégias para colocar em prática a Política Nacional de Saúde Integral das Famílias do Campo.
O primeiro passo na construção desse projeto foi traçar um diagnóstico das condições de saúde no meio rural, em seguida capacitar lideranças sindicais, assessores das Federações e gestores de saúde para que conheçam essa Política Nacional de Saúde. “Estamos na fase de fazer um debate com os representantes de Sindicatos de Trabalhadores Rurais nos municípios e gestores de saúde para que possamos conhecer mais de perto a realidade das condições de saúde no meio rural. Daí, vamos para a etapa de elaboração dos Planos Municipais”, explica o secretário José Wilson.
“Pretendemos focar nesse seminário ações mais preventivas para garantir a qualidade da saúde no meio rural. O debate vem para debater sobre as especificidades das condições de saúde no campo”, ressalta a diretora de Políticas Sociais da Fetaemg, Maria Alves. Segundo ela, para fazer com a Política Nacional de Saúde seja concretiza é necessário definir como será implementada e o seminário acontece com essa proposta. A diretora afirma ainda que os gestores de saúde são fundamentais nesse processo.
O seminário acontece em dois dias e reúne lideranças sindicais e gestores de saúde de 22 municípios da região central do Estado. Na tarde desta terça-feira (20) será apresentada aos participantes a Política Nacional de Saúde do Campo. Após debates, grupos de trabalho farão um levantamento da realidade de vida e trabalho na agricultura e as deficiências na saúde. FONTE: Assessoria de Comunicação FETAEMG - Maristela Félix