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VIOLÊNCIA NO CAMPO
Persistem ameaças de morte contra líderes rurais em Mato Grosso do Sul
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16 de Abril de 2013

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Apesar de ter sido detido um dos suspeitos de ser o mandante do atentado contra Eugenio Benites, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município de Bela Vista no estado de Mato Grosso do Sul, ainda persistem as ameaças de morte contra líderes rurais nessa região. No dia 21 de março passado, um pistoleiro entrou na sede do sindicato disparando contra o presidente da organização, sua filha e sua esposa, que veio a falecer horas depois. Eugenio Benites é assentado do Projeto de Assentamento Caracol e há muitos anos vem denunciando a invasão ilegal de terras destinadas à Reforma Agraria e o corte ilegal de madeira na reserva legal por parte de empresários produtores de arroz e latifundiários. Devido à forma de atuação do pistoleiro contratado, tudo indica que o atentado está vinculado a estas denúncias. Em diálogo com a A Rel, Sandra Maria Costa, vice-presidenta da Federação de Trabalhadores da Agricultura de Mato Grosso do Sul (FETAGRI-MS) e secretária de Políticas Agrícolas, informou que foi detido um dos suspeitos de ser o mandante do atentado que custou a vida da trabalhadora rural Fátima Benites, esposa do dirigente Eugenio Benites, que está momentaneamente impossibilitado de caminhar, por ter recebido tiros em ambas as pernas. A filha de ambos, que também foi atingida pelos disparos, permanece na capital do estado, Campo Grande, e o seu estado de saúde é bom. Desde a data do atentado, Benites e sua filha estão com proteção policial permanente. “Comuniquei-me, no dia 9 de abril passado, com o companheiro Eugenio, que por sorte está fora de perigo. Nesta semana, a polícia deteve um dos suspeitos do crime – informou a dirigente– e nas próximas horas estarei viajando para Bela Vista para saber os detalhes da investigação policial, já que a CONTAG está pressionando para que sejam cumpridas todas as etapas na determinação do rápido esclarecimento destes violentos fatos contra Eugenio e ameaças que permanecem contra outros líderes rurais do mesmo assentamento”, explicou. A vice-presidenta da Federação afirmou que Benites vinha sendo ameaçado de morte desde 2002 e que, apesar das denúncias feitas ao Instituto de Colonização e Reforma Agraria (INCRA) e à Polícia Federal, as autoridades competentes fizeram caso omisso da situação. “Existe um bando de usurpadores de terras destinadas à Reforma Agrária que invadiram assentamentos de agricultores na região fronteiriça entre o Mato Grosso do Sul e o Paraguai, uma verdadeira máfia que, além de ameaçar os líderes rurais da região, facilitam o tráfico de drogas, o corte ilegal de madeira e por manterem um estado paralelo, fazem e desfazem ao seu bel prazer; ameaçam, perseguem e mandam matar, fazendo desta região uma verdadeira terra de ninguém”, denuncia a dirigente. Consultada sobre como seguirá a investigação do atentado, Costa comunicou que, ao chegar ao município de Bela Vista, terá uma reunião com o delegado especialmente designado para este caso. “Faremos um pedido formal de toda a documentação que envolva declarações e evidências para o esclarecimento dos fatos e sua consequente punição. Até o momento temos encontrado boa disposição por parte das autoridades competentes –prosseguiu. Entretanto, enquanto os responsáveis pelo homicídio da trabalhadora rural Fátima Benites e pela tentativa de homicídio de seu esposo, Eugenio e de sua filha não forem detidos e devidamente julgados, permaneceremos alertas, acompanhando todas as etapas do processo”, finalizou. Em 2011, foram registrados 32 casos de conflitos agrários em Mato Grosso do Sul, contando despejos, expulsões, ameaças de despejo e de expulsões, propriedades destruídas e crimes. O número representa um aumento de 77,7 por cento em relação a 2010, quando foram registrados 18 casos, conforme o relatório da Comissão Pastoral da Terra. FONTE: REL-UITA - Amalia Antúnez



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