“As mulheres têm que estar onde elas quiserem”, afirma a secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais. Mas, para ter essa consciência e defender o seu direito, muitas precisam passar por processos formativos para conhecer o papel das mulheres na sociedade, saber o que significa o feminismo, a importância da luta pela igualdade de gênero e de direitos, de ocupar espaços estratégicos e de participar do movimento sindical.
Com esse objetivo, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (FETASE), a partir da parceria com a Comissão Estadual de Mulheres e a ENFOC/SE, realizou o Curso Estadual de Empoderamento Sociopolítico e Econômico para Mulheres Trabalhadoras Rurais, com representação de todos os polos sindicais do estado de Sergipe. O processo formativo foi realizado em três módulos e a conclusão do curso aconteceu nesta quinta-feira (06), com a entrega dos certificados.
A secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais, participou da solenidade de encerramento e formatura das companheiras, e parabenizou a iniciativa da FETASE. “Foi muito bom participar da conclusão do curso. Ficamos muito felizes em saber que cada vez mais as nossas federações, juntamente com a CONTAG, estão proporcionando processos formativos e as mulheres estão conquistando os espaços. Percebemos também o entusiasmo das companheiras de voltar para a base mais empoderadas, sabendo do seu papel como mulher, do feminismo e que a mulher tem que estar onde ela quiser”, destaca Mazé, que completa: “E empoderamento a gente não aprende no curso, ficamos empoderadas no dia-a-dia, em casa, no trabalho, na sua comunidade, no sindicato, ou seja, em todos os espaços.”
Para a secretária de Mulheres da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (FETASE), Maria Aires Nascimento, no momento conjuntural que vivemos no País, em que se afirma a disputa ideológica e de classes, a promoção de espaços formativos é fator decisivos para a resistência e enfrentamento às violentas ameaças e retiradas de direito das camadas sociais e populares, principalmente para as mulheres do campo. "O Curso Estadual de Empoderamento Feminino, não foi apenas mais um curso, mas sim a afirmação da nossa luta e resistência, e sobretudo, o fortalecimento da nossa auto-organização.Temos muita clareza que nosso desafio é enorme, e que o curso foi um elemento fundamental para refletirmos a nossa historica e politica", afirmou a dirigente sergipana.
FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi