O grupo especial de fiscalização móvel do Ministério do Trabalho libertou no ano passado 5.877 trabalhadores mantidos em condições análogas à de escravos em fazendas do País.No balanço divulgado na última quarta-feira (16), consta que em 110 operações os fiscais visitaram 197 fazendas. Outros 3.497 empregados sem carteira assinada tiveram seu vínculo formalizado, principalmente nos estados do Pará, Maranhão e Tocantins, que têm alto índice de denúncias.
O número de libertações de 2007 foi o maior registrado pelo grupo desde a sua criação, em 1995. Até então, o maior resultado era o de 2003, quando 5.223 trabalhadores tornaram-se livres.
Ao todo, em 13 anos de atuação, os fiscais percorreram 1.874 fazendas, libertando 27.645 trabalhadores e trabalhadoras e regularizando a carteira de outros 27.101. No período, também houve a aplicação de 18.116 autos de infração e o pagamento de R$ 38,4 milhões em indenizações, sendo R$ 9,8 milhões apenas no último ano.
Atualmente, oito equipes compõem o grupo, formado por auditores fiscais e procuradores do Minsitério do Trabalho e delegados e agentes da Polícia Federal. FONTE: Click RBS