Em 15 de janeiro, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Pará (Fetagri/PA) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) foram convidadas pela presidência do Instituto de Terras do Pará (Iterpa) para uma apresentação da nova política de regularização fundiária a ser implementada no estado. Para o presidente da Fetagri/PA, Carlos Augusto Santos Silva, esta reunião representou uma nova postura de governo estadual para tratar da questão agrária e fundiária das terras publicas que estão sob a jurisdição do Iterpa.Na avaliação do presidente, finalmente sairá do papel a criação de assentamentos da Reforma Agrária em terras públicas que são de jurisdição do Iterpa, haja visto que esta é uma reivindicação de aproximadamente oito anos, desde a mobilização do Grito da Terra Pará, realizado em 1 e 2 de junho de 2006. Assim, foi assinado um convênio entre o Iterpa e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), atendendo uma reivindicação que não atendida pelo governo anterior.Durante a assinatura do convênio, a Fetagri/PA apresentou uma demanda de mais de 40 áreas nas diversas regiões do estado que estão na jurisdição do Iterpa nos municípios de Santarém, Alenquer, Moju, Acará, Tailândia, Rondon do Pará, Tucuruí, Bujaru e Garrafão do Norte. Para o presidente da Fetagri/PA, ?a criação destes assentamentos estaduais é uma prioridade para garantir uma política de regularização fundiária, combate efetivo a grilagem de terras e uma política clara de inclusão social para mais de duas mil famílias?. Durante a audiência no Iterpa, a Fetagri afirmou a sua disposição de desenvolver uma parceria no sentido de desenvolver ações conjuntas no combate à grilagem no campo e no acompanhamento do processo de entrega dos Títulos Definitivos de propriedade. FONTE: Fetagri/PA