O governador Tarso Genro entregou hoje (19) à direção da Fetag-RS, que esteve acompanhada de diversas lideranças das 23 regionais sindicais, um documento com as respostas à pauta do Grito da Terra Brasil 2011. Tarso enfatizou que a agricultura familiar é um setor importante para a economia do Estado e a parceria com a Fetag-RS é fundamental. As respostas foram apresentadas por Milton Viário, assessor especial do governo, e serão analisadas pelos coordenadores regionais da Federação nesta quinta-feira (20).
Numa avaliação inicial, o presidente da Fetag-RS, Elton Weber, considerou avanços importantes, sendo que muitos deles foram realizados através do Plano Safra e anunciados na Expointer, como a regulamentação do Programa da Pecuária Familiar, ampliação do Programa de Vacinação, a resolução que desobriga o agricultor a obter a outorga d’água. “Então, nesta tarde recebemos por escrito as respostas das demais questões que não haviam sido respondidas de forma específica”, disse. Weber enfatiza que na área da agricultura, pecuária e meio ambiente foram as respostas mais concretas. Na área da saúde e educação aconteceram encaminhamentos futuros; junto ao trabalho dos assalariados rurais o compromisso governamental de um envolvimento maior por meio da Secretaria de Segurança e Desenvolvimento Social. Em relação ao pedido de duas passagens gratuitas por veículo e desconto de 50% nas demais, no transporte coletivo intermunicipal, foi agendada para novembro uma reunião com as empresas transportadoras, visando adequar a lei estadual ao Estatuto do Idoso. O governo acenou favoravelmente com a produção do protetor solar para a agricultura familiar. Neste sentido, o Estado está reestruturando o Laboratório Farmacêutico do RS (Lafergs), que vai começar a funcionar a partir do começo de 2012 - e a ideia é que ele passe a produzir o protetor e com isso atender a demanda dos agricultores. O governo aceitou, ainda, ser parceiro para buscar junto à Anvisa o enquadramento do protetor solar como medicamento e não cosmético, o que pode reduzir em mais de 60% o valor do produto. O dirigente adianta que a Fetag-RS e o conjunto do movimento sindical vai continuar negociando as passagens gratuitas; o ICMS da luz; o cadastro único para licenciamento da silvicultura para a pequena propriedade, a qual depende do inventário florestal do Estado. Weber destaca também que o Estado admite para 2012 aumentar para três sacas o limite do Programa Troca-Troca de Sementes e para o ano seguinte, quem sabe, chegar a quatro, que é a proposta da Fetag-RS. FONTE: Comunicação da Fetag-RS