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TRABALHO ESCRAVO
ENTREVISTA: Posicionamento da UITA sobre a regulamentação da PEC 57-A
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07 de Novembro de 2013


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Em entrevista à CONTAG, o secretário regional da União dos Trabalhadores em Alimentação (UITA), Gerardo Iglesias, fala sobre o posicionamento da entidade sobre a proposta de regulamentação da PEC 57-A e as consequências caso seja aprovada. A CONTAG e a UITA estão juntas em uma Campanha Internacional contra esta regulamentação, que representa um golpe no combate ao trabalho escravo no Brasil. -Qual a posição da UITA sobre essa proposta de regulamentação da PEC 57-A? -Como expressamos na carta enviada à presidenta Dilma Rousseff, a UITA alerta que, se aprovada, esta regulamentação não só enterrará os 20 anos de trabalho e de luta dos inumeráveis atores sociais e políticos, como também garantirá as condições práticas para que o trabalho escravo continue sendo uma realidade vergonhosa para o Brasil e o mundo.

-Caso aprovada, quais seriam as consequências para o efetivo combate ao trabalho escravo? -As consequências seriam a de não haver mais condições para ser feito um efetivo combate ao trabalho escravo e o fim dos avanços com relação ao trabalho decente. -Alguns senadores alegam que “jornada exaustiva” e “trabalho degradante” são conceitos muito vazios. Como a UITA define esse tipo de trabalho? -O que está vazio de ética e de democracia é o aparato produtivo do Brasil. Um país com os índices mais altos de acidentes de trabalho e de mortalidade no mundo. Em todos os setores industriais e agropecuários as trabalhadoras e os trabalhadores são massacrados, triturados ao máximo, porque a matriz produtiva subjacente se sustenta em uma cultura arraigada na escravidão, nas práticas da “Casa Grande & Senzala”, alimentada por um enorme desprezo pelas pessoas e por um notório desrespeito pelos Direitos Humanos.

-Como está a repercussão no âmbito da América Latina? - Também há problemas, mas devo dizer a você que aprendemos muito com o empresariado brasileiro. As “coopergatos” (cooperativas de fachada) foram exportadas para vários países juntamente com a cultura antissindical, obrigando os sindicatos a realizarem suas atividades na “porta da fábrica”, porque dentro não podem entrar. Ambas as práticas também estão se espalhando pela região. E se for aprovada a regulamentação da PEC 57-A, suas consequências serão aproveitadas econômica e politicamente pela classe empresarial de toda a região.

-Existe trabalho escravo em outros países? - Existe, claro que existe. Mas, vocês tenham a certeza que se for aprovada no Brasil esta regulamentação para que o agronegócio proclame tranquilamente: “Meus escravos, não são meus”, a situação piorará na América Latina inteira.

Clique no link abaixo para visualizar a carta da UITA encaminhada à presidenta Dilma Rousseff:

arquivos/portal/CARTA_PRESIDENTE_DE_LA_REPUBLICA_FEDERATIVA_DEL_BRASIL.pdf

VERSÃO EM ESPANHOL

-Qual a posição da UITA sobre essa proposta de regulamentação da PEC 57-A? -Como lo manifestamos en la carta remitida a la presidenta Dilma Vana Rousseff, la UITA entiende que de aprobarse, esta reglamentación no sólo echará por tierra los 20 años de trabajo y de lucha de innumerables actores sociales y políticos, sino que garantizará las condiciones prácticas para que el trabajo esclavo continúe siendo una vergonzosa realidad para Brasil y el mundo.

-Caso seja aprovada, quais seriam as conseqüências para o efetivo combate ao trabalho escravo? -Eso mismo: no habrá condiciones para el desarrollo efectivo del combate contra el trabajo esclavo y además, no habrá avances en el trabajo decente.

-Alguns senadores alegam que o conceito sobre “jornada exaustiva” e “trabalho degradante” é muito vazio. Como a UITA define esse tipo de trabalho? -Vazio de ética está y de todo concepto democrático está todo el aparato productivo de Brasil. Un país con los índices más altos de siniestralidad y mortalidad en el mundo. En todos los sectores de industriales y agropecuarios las trabajadoras y trabadores son masacrados, esprimidos al máximo, porque subyace en la matriz productiva una cultura arraigada en la exclavitud, en prácticas colononialista, en el más abosoluto desprecio por la gente y el irrespeto flagrante de los Derechos Humanos.

-Como está a repercussão no âmbito da América Latina? -También hay problemas, pero debo decirte que se ha aprendido mucho del empresariado brasilero. Las "copergatos", han sido "exportadas" a varios países y la cultura antisindical, donde los sindicatos realizan su actividad en la "puerta de la fábrica", porque adentro no pueden ingresar, también está siendo socializado en la región. Y si se aprueba la reglamentación de la PEC 57-A, sus consecuencias serán aprovechadas económica y políticamente por la clase empresarial de otras latitudes.

-Existe trabalho escravo em outros países? -Sí, claro que sí. Pero tengan la seguridad que de aprobarse en Brasil la citada reglamentación para que el agronegocio manifieste tranquilamente: "Mis esclavos, no son míos", la situación empeorará en América Latina toda. FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi



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