Novas técnicas para cultivo do alho, mercado e depoimentos de agricultores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Minas Gerais integram a programação do XXVII Encontro Nacional dos Produtores de Alho, que será realizado no dia 7 de novembro, às 14h, na localidade de São Manoel, município de Campestre da Serra. O presidente da Associação Gaúcha e Nacional de Produtores de Alho, Olir Schiavenin, também presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua, projeta uma participação de 500 produtores. No Brasil são cultivados 8 mil hectares, sendo 5 mil na Região Centro-Oeste e 3 mil na Região Sul. A produção está em 70 milhões de quilos e o consumo é superior a 220 milhões de quilos, o que representa um consumo per capita de 1,1kg. “Suprimos apenas 1/3 da demanda, sendo que o restante vem da República Popular da China, com 70% das importações, seguido da Argentina e Espanha”, conta.
A China, maior produtor mundial, tem mais de 700 mil hectares plantados, com um regime trabalhista bastante diferente do brasileiro, que joga o custo de produção para baixo. No Brasil, conta Olir, o custo de produção gira em torno de R$ 3,00 a R$ 3,20, dependendo do tipo de mão de obra, da produtividade e de uma série de outros fatores. Já o preço final do alho chinês é colocado em nosso mercado, praticamente, nesse patamar de valores. Então, para o alho nacional competir com o importado são necessários colocar em prática alguns mecanismos, como a taxa antidumping, que hoje é de US$ 7,2”, completa. FONTE: Assessoria de Comunicação da FETAG-RS - Luiz Fernando Boaz