Entre as demandas, os participantes querem que nos 57 países (produtores de café) sejam estabelecidas políticas de prevenção e defesa da agricultura familiar e dos assalariados rurais diante das futuras crises do mercado de café. Outra reivindicação é a consolidação de diretrizes e princípios que promovam a aproximação e fortalecimento entre as populações dos países produtores de café. O objetivo é avançar na construção de políticas econômicas com justiça e responsabilidade social, envolvendo a agricultura familiar e os assalariados rurais. "Decidimos continuar lutando por políticas públicas para a agricultura familiar, por mais crédito, por mais dignidade, pela nossa organização, lutar pela participação dos produtores de café nas instâncias de decisão como o Conselho Nacional de Política Cafeeira, lutar pela nossa inserção na Organização Internacional (OIC)", disse o secretário de Relações Internacionais da Contag, Alberto Broch. A criação de uma "Agenda para o Futuro" foi outra sugestão dos participantes para possibilitar a formação de escala industrial e comercial da produção do café sustentável da agricultura familiar, com base no Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS). No que diz respeito ao novo Acordo Internacional do Café (AIC), que vigora de 2007 a 2011, aprovado em Londres, pela OIC, a Contag e Fetags esperam a abertura de um espaço de promoção dos interesses da agricultura familiar e dos assalariados rurais que atuam na cafeicultura. Vanessa Montenegro Agência Contag de Notícias Clique aqui e leia documento na íntegra