O diálogo com ministros do MMA e MDA serviram para reafirmar a posição da entidade sobre o Código Florestal e reivindicar que a propostas do MSTTR estejam inclusas no relatório do deputado Aldo Rebelo (PcdoB/SP), que deve ser votado essa semana na Câmara Em reunião com o coletivo ampliado de Meio Ambiente da Contag, a ministra da pasta no governo, Izabella Teixeira, fez alguns esclarecimentos hoje (2) sobre os pontos de entrave do Código Florestal, que deve ser apreciado pela Câmara ainda essa semana. Discurso da ministra aponta o acolhimento de propostas do MSTTR que asseguram a sustentabilidade da produção da agricultura familiar. Em relação ao atual cenário referente à votação do Código Florestal o presidente da Contag, Alberto Broch disse que não é possível tratar igualmente aqueles que têm particularidades tão distintas. Broch ainda lembrou que a Contag discute o tema há mais de 4 anos, e que a agricultura familiar tem consciência de que precisa conservar o meio ambiente. Outro ponto que também gera expectativa em relação ao Código é sobre a regularização ambiental. “Nós queremos regularizar as propriedades de centenas de agricultores, mas não podemos inviabilizar a produção”, alertou o presidente da casa. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deixou claro por várias vezes em seu discurso que a ótica da agricultura familiar é base para a construção de um bom Código Florestal. Segundo a ministra a orientação da presidência da república é para que o Código Florestal seja convergente e atenda as necessidades de todos os setores. A ministra também disse que o Código Florestal vai olhar para o futuro e garantir segurança jurídica. “Durante o diálogo do código não olhamos apenas a amazônia, mas todos os biomas brasileiros”, disse Izabella Teixeira. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, que também participou do diálogo, disse que todos os diálogos tiveram como a agricultura familiar como parâmetro. Florence adiantou que a regularização de alguns assentamentos está na prioridade dos objetivos do Código Florestal. Segundo Alberto Broch, o movimento sabe qual é seu papel e qual é o papel do governo, e para o dirigente a presença dos ministros na casa do trabalhador rural fortalece a atuação do MSTTR no congresso para a votação do Código Florestal. “Essa, é uma de muitas vezes que vamos nos encontrar, e fora todas as propostas da Contag em relação do código nós precisamos ir além, entre outras coisas, precisamos de uma política de educação ambiental”, reivindicou Broch. Por fim, o presidente da Contag disse ainda que o movimento sindical está ansioso pelas negociações e pelo resultado do Grito da Terra Brasil, que acontece nos dias 16 e 17 de maio, e que vai negociar com ministérios. Amanhã pela manhã (03), na sede da entidade, a Contag entrega para o presidente da Câmara, Marcos Maia, a pauta do 17º Grito da Terra Brasil, que será negociado com o congresso. Após essa agenda, cerca de 100 dirigentes sindicais seguem para o congresso para acompanhar os trâmites da votação do Código Florestal. FONTE: Agência Contag de Notícias - Suzana Campos