A China é exemplo de mecanização para as propriedades da agricultura familiar. Máquinas especializadas para trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares aumentam a produtividade e reduzem os esforços físicos no trabalho dos homens e mulheres. Para além disso, o país é um exemplo no combate à fome.
E com o intuito de promover trocas de experiências e o compartilhamento de tecnologias, uma comitiva do Brasil participou de diversas em agendas. Dentre elas:
2º Fórum & Diálogos Intersetoriais Brasil-China de Luta contra a Pobreza e pela Revitalização Rural, em Pequim;
Reunião com o Banco dos Brics;
Visita à fábrica de tratores e maquinários agrícolas e cooperativa de alimentos orgânicos;
Visita ao Alibaba Group, gigante mundial de marketplace, vendas on-line e entrega;
Reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).
“Foi muito importante a nossa participação compondo a delegação do Governo Brasileiro, chefiada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, juntamente com outros ministros de Estado. Foi uma experiência inédita e uma grandiosa oportunidade de conhecer, de perto, parte das políticas públicas chinesas para a agricultura familiar do país”, compartilha o presidente da CONTAG, Aristides Santos, que integrou a comitiva.
Foram estabelecidas parcerias estratégicas sobre o desenvolvimento no campo, luta contra a pobreza e a fome e o intercâmbio tecnológico. Dentre as prioridades da relação entre o Brasil e a China foi estabelecida a implantação de fábricas chinesas para a produção de máquinas agrícolas adequadas para os agricultores e agricultoras familiares, parceria com empresas privadas no Brasil para transferência de conhecimentos tecnológicos e o aumento de investimentos da China no Brasil e exportações do Brasil para China.
“Na minha visão, a China é um país a frente do tempo, comparando com outros países. É simplesmente impressionante. O Governo Chinês, além de empresas estatais, tem fortes parcerias com as empresas privadas na produção de bioinsumos, implementos e máquinas agrícolas adaptadas à agricultura familiar, entre outros. O governo chinês investiu na agricultura familiar para produzir alimentos para a soberania alimentar, combater a fome e a pobreza. Pelos critérios da ONU, a China saiu do mapa da fome em 2021”, complementa Aristides Santos.
A comitiva reuniu a CONTAG; o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Rui Costa (Casa Civil), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Márcio França (Micro e Pequenas Empresas) e a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento); os presidentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), César Aldrighi, da ApexBrasil, Jorge Viana, e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli; e representantes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Universidade de São Paulo (USP), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf Brasil).
Por Malu Souza / Comunicação CONTAG