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#NÃOÀURGÊNCIADOPL6764
CONTAG participa de ato e assina manifesto contra o regime de urgência da votação do PL que revoga a Lei de Segurança Nacional
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20 de Abril de 2021



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Congresso Nacional
estado democrático de direito
Lei de Segurança Nacional
#nãoàurgênciadopl6764
regime de urgência

Com o objetivo de denunciar a tentativa do Congresso Nacional de acelerar a votação do Projeto de Lei 6764/2002 sem debate com população, foi realizado ato em plataforma virtual na manhã desta terça-feira (20) com a participação de organizações sociais e movimentos populares, entre elas a CONTAG.

O Projeto de Lei 6764/2002 tem sido chamado de “Lei do Estado Democrático”, e ao tentar substituir a Lei de Segurança Nacional, traz dispositivos preocupantes que podem dar espaço para que uma nova Lei seja instrumentalizada para criminalização da ação de militantes e movimentos sociais. O regime de urgência está na mesa para ser debatido ainda nesta terça-feira (20).

O presidente da CONTAG, Aristides Santos, participou do ato e reafirmou a posição da CONTAG que o momento é de aprovar leis voltadas ao enfrentamento da pandemia, em defesa da vida e que, nesse sentido, a Confederação reforça a campanha contra a urgência do PL 6764/2002.

Foi construído um manifesto, que está sendo divulgado amplamente, inclusive sendo enviado para que os(as) parlamentares não priorizem essa votação sem um debate aprofundado com a sociedade, principalmente nesse momento em que a prioridade do Parlamento deveria ser o atendimento das necessidades básicas da população e o fortalecimento da saúde pública para salvar vidas.

Segue o manifesto:

Manifesto ato PL 6764/2002 - Não ao regime de urgência!

As organizações da sociedade civil que participaram e apoiam o ato contra a urgência do Projeto de Lei 6764/2002 no dia 20 de abril de 2021 exigem a não aprovação do regime de urgência na votação do substitutivo a esse Projeto. Entre outras propostas, o PL propõe a revogação da Lei de Segurança Nacional (Lei 7170/1983) e a aprovação de uma nova legislação sob o título de defesa do Estado Democrático de Direito, em meio à pandemia de Covid-19.

O uso cada vez mais intenso da Lei de Segurança Nacional, originada na ditadura militar, vem preocupando a sociedade civil brasileira e manifestamos acordo de que é necessária a superação desse entulho da ditadura militar. Entretanto, a aprovação de uma nova legislação demanda amplo e plural debate prévio e consulta com diversos setores sociais, uma vez que é inconcebível o risco de que uma nova lei possa seguir afetando diretamente as liberdades e direitos fundamentais e resultar na criminalização da atuação política. A participação social e a transparência do processo legislativo são pilares da democracia e não podemos admitir a aprovação de um projeto que se pretende de Defesa do Estado Democrático de Direito desrespeitando esses pilares.

Além disso, qualquer legislação que trate do tema deve, imprescindivelmente, romper com a lógica autoritária e do inimigo interno que marca o espírito da Lei de Segurança Nacional. A multiplicidade de tipos penais amplos não contribui para essa superação já que dá um duro golpe não apenas na segurança jurídica, como também ocasiona forte instabilidade ao devido processo e ao impedimento de atos autoritários por parte das autoridades policiais e do sistema de justiça. Essas lacunas causam danos especialmente graves quando se trata de crimes que incidem sobre o campo político.

Nesse sentido, é importante lembrar que a garantia desses direitos e liberdades se encontra em um momento desafiador, com o contexto de aumento da violência política e da hostilidade contra defensores/as de direitos humanos e de criminalização de movimentos sociais e organizações da sociedade civil. Caso a urgência se mantenha, ainda que sejam garantidos alguns dias de debate público, corremos um sério risco de estar aprovando um texto que pode representar um risco à própria democracia, contribuindo para a criminalização da ação social e às arbitrariedades das instituições que todos somos testemunhas.

No momento em que o Brasil atravessa uma das piores crises sanitárias da sua história, com aproximadamente 4 mil mortos por dia, o parlamento deveria dedicar-se ao atendimento das necessidades básicas da população e ao fortalecimento da saúde pública para salvar vidas.

Assinam:

Terra de Direitos

ARTIGO 19

Justiça Global

Anistia Internacional Brasil

Movimento Negro Unificado

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

ABGLT

Coalizão Direitos na Rede

Grupo Tortura Nunca Mais – RJ

Rede Justiça Criminal

Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos

Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares – CONTAG FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi



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