Com o tema “Vida em Primeiro Lugar” e lema “Este sistema não vale: lutamos por justiça, direitos e liberdade”, aconteceu neste sábado (07 de setembro), em várias cidades de todo o país, a 25ª edição do Grito dos Excluídos. Em Brasília, o ato foi realizado durante toda a manhã no estacionamento da Torre de TV, região central da capital federal, com uma programação diversificada, com oficinas, diálogos, batucadas, produção de cartazes e falas políticas. O tema e o lema escolhidos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estão relacionados à atual conjuntura política, social e econômica do Brasil que pesa contra o povo brasileiro, com retirada de direitos dos(as) trabalhadores(as), cortes de investimentos nas áreas da Educação e Saúde, incentivo às privatizações, degradação ambiental, ameaça às comunidades tradicionais e à soberania nacional, dentre outros retrocessos.
A CONTAG também se somou ao ato para mostrar a sua indignação contra os retrocessos de políticas públicas para o campo, a exemplo do crédito e habitação rural, extinção dos Conselhos de participação social, suspensão de benefícios previdenciários e da reforma agrária, entre outros. "Temos as nossas reinvidicações, nossas críticas a esse governo, e também somos solidários às pautas de todas as categorias. O Grito dos Excluídos tem essa marca da diversidade, de várias vivências, mas tem essa essência comum da luta por um país justo e igualitário para todos e todas", destacou a secretária geral da CONTAG, Thaisa Daiane.
"Demarcação já! Amazônia viva!" O representante dos indígenas Kamur Wapichana fez uma oração em sua língua nativa por essas duas pautas, que tem o apoio de todos e todas presentes no ato.
A deputada distrital, Arlete Sampaio (PT-DF), deixou a sua mensagem neste 7 de Setembro. "Somos contra esse governo entreguista que trabalha para o isolamento do País. Viva o nosso Brasil, vivas a nossa soberania, viva as nossas riquezas!"
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) seguiu a mesma linha. "Esse Grito dos Excluídos acontece num momento que o País sofre inúmeros ataques. Nós queremos a mais profunda liberdade, porque a soberania está sendo retirada. Estão querendo calar as nossas escolas, as nossas universidades. Estão querendo entregar as nossas estatais, o nosso Pré-Sal, a nossa Amazônia, as nossas pesquisas. É por isso que estamos aqui em defesa da nossa soberania e do nosso patrimônio. Vamos continuar a caminhada para arrancar o nosso país daqueles que não querem ele grande", defendeu.
O ato em Brasília contou com várias falas políticas de representantes de várias organizações, movimentos sociais, coletivos e lideranças. O encerramento foi marcado por uma grande ciranda e reafirmação da luta e da resistência. FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi