A secretária de Políticas Sociais da Contag, Alessandra Lunas, e diretores de Fetags de nove estados deram seqüência nesta quinta-feira (8) às negociações da pauta do Grito da Terra Brasil no ministério da Educação.
Durante a reunião com o ministro da pasta, Fernando Hadad, a Contag listou alguns avanços resultantes dos Gritos anteriores, mas sinalizou que ainda falta muito para que o governo e os movimentos sociais caminhem na direção de uma educação rural justa e de qualidade. "Nosso ponto principal é avançar na discussão de temas básicos, mas de grande importância, como o transporte escolar, o ensino superior, a escola seriada e outros. E para isso, precisamos de uma política nacional de educação no campo para que seja a nossa diretriz", garante Alessandra.
Previdência Rural - Após a reunião no MEC, o grupo seguiu para o Ministério da Previdência Social, onde tratou de assuntos como melhorias no atendimento nas agências da previdência social e a realização de seminários sobre normas previdenciárias.
O secretário-executivo do ministério, Carlos Eduardo Gabas, se comprometeu a levar as reivindicações ao ministro Luiz Marinho, como a adoção de mecanismos que permitam a identificação específica dos assalariados e assalariadas rurais no regime geral da previdência social, de modo a permitir que as entidades sindicais e os próprios trabalhadores posam fiscalizar o recolhimento das contribuições previdenciárias vinculadas à modalidade do contrato de trabalho por pequeno prazo, conforme previsto na Medida Provisória 410/2007.
"Conseguimos avançar em algumas coisas, mas ainda existem gargalos. Esperamos rever isso na reunião com o presidente Lula na semana que vem", finalizou Alessandra Lunas. FONTE: Danielle Santos