A CONTAG integrou, junto a outros movimentos sociais, a vanguarda na luta contra a ditadura militar e pela redemocratização do Brasil, reivindicando uma ampla e irrestrita anistia política, eleições diretas e a convocação da Assembleia Nacional Constituinte.
Durante a Constituinte, a entidade participou ativamente das discussões que envolviam os interesses da população do campo, alcançando significativas conquistas, como a inclusão dos rurais no Regime Geral da Previdência Social e a extensão dos direitos trabalhistas aos assalariados e assalariadas rurais.
Por outro lado, não foi possível avançar no acesso à terra. Foi entregue no Congresso Nacional uma Emenda Popular a favor da Reforma Agrária, com mais de 1 milhão de assinaturas, em uma grande manifestação popular. Apesar dessa atuação corajosa e permanente dos trabalhadores(as) rurais e do apoio de parlamentares progressistas, a correlação de forças era desigual. Os parlamentares da velha oligarquia rural conseguiram derrubar a proposta de emenda à Constituição.
Já no início da década de 1980, com a abertura política no País, o governo foi obrigado a pensar em mudanças nas políticas para a área rural por conta das transformações nas lutas dos movimentos sociais contra o modelo agrário brasileiro. E a CONTAG foi protagonista nesse processo. FONTE: Arquivo CONTAG