Com o lema: Margaridas trabalhadoras rurais por paridade rumo à igualdade - A luta é todo dia, acontece de 8 a 11 de novembro, em Brasília-DF, a 6ª Plenária Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais. VOZ da CONTAG - Ouça e baixe o SPOT de chamada da 6ª Plenária AQUI Mais informações da PLENÁRIA AQUI COMBATE à VIOLÊNCIA contra as TRABALHADORAS RURAIS A violência contra a mulher não é natural, é cultural. Por isso, a sociedade deve exigir a adoção de medidas que combatam e superem sua banalização. A ideologia patriarcal e as relações de poder estabelecidas devem ser coisas do passado. A violência contra as mulheres traz consequências graves para as vítimas e o conjunto da sociedade. A violência doméstica tem também caráter público e é urgente que o Estado e a sociedade reconheçam e coíbam sua existência. O combate à violência contra as mulheres sempre constou da luta dos movimentos de mulheres, feministas, sindicalistas, trabalhadoras urbanas e rurais. No movimento sindical, além de enfatizar a violência e a discriminação no mundo do trabalho e nos conflitos de terra, as trabalhadoras rurais destacam a violência no mundo privado, onde o agressor pode ser o companheiro, parceiro, marido, pai, irmão, filho ou outro familiar. A Comissão Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais – CNMTR/Contag –, criada em 1995, trata a violência sexista como um fato que prejudica a vida e o desenvolvimento das mulheres do meio rural. Nos anos que se seguiram à sua criação, por meio das demandas das trabalhadoras rurais organizadas e mobilizadas, os debates sobre este tema ganharam maior evidência no Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR). O combate à violência contra as trabalhadoras rurais passa a compor as pautas de reivindicações do MSTTR, assim como a luta por terra, saú- de, educação, acesso ao crédito e outros direitos. A Contag coloca como um dos princípios básicos do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS) o fim de todas as formas de subordinação e discriminação baseadas em gênero, geração, raça, etnia e orientação sexual. Não é possível existir um campo justo e com desenvolvimento para todos enquanto as trabalhadoras rurais forem vítimas de violência. Texto extraído da Cartilha: Combate à violência contra as mulheres trabalhadoras rurais: Abram os olhos para seus direitos FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes