A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), realizou o “Segundo Diálogo Regional sobre Bioeconomia Amazônica e Transformação Rural Inclusiva,” em Belém (PA), nos dias 07 e 08.
O vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Alberto Broch, participou do evento e explica que “este segundo diálogo técnico regional sobre bioeconomia amazônica e transformação rural inclusiva é fruto da Declaração de Belém, que aconteceu um ano atrás com a presença de todos os presidentes da República da Região. ”
A declaração estabelece um Acordo de Cooperação Técnica entre a OTCA e a FAO para fomentar uma cooperação eficaz entre os oito países membros da OTCA (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela) com o objetivo de fortalecer a segurança alimentar e reduzir os níveis de pobreza na população amazônica.
Este segundo diálogo busca promover uma transformação rural inclusiva na região amazônica, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Para além disso, visa gerar insumos técnicos que contribuam para a elaboração de uma Estratégia Amazônica de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.
“Este evento foi muito importante e contou com mais de 80 participantes dos oito países, incluindo membros de ministérios de diferentes países, governos, OTCA, FAO, organizações sociais, indígenas, agricultores e movimentos sociais”, continua Alberto Broch.
O evento enfatiza o cumprimento dos ODS 1 – Erradicação da pobreza, ODS 2 – Fome zero e ODS 10 – Redução das desigualdades, em consonância com a Declaração de Belém (2023) e em seguimento às Resoluções da IX Reunião de Ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
“Em suma, o encontro debateu a bioeconomia socioeconômica que nós temos nessa grande região amazônica; a importância dos povos originários e agricultores familiares; a questão da segurança e da soberania alimentar; e o desenvolvimento da Amazônia, levando em consideração as pessoas que vivem neste bioma”, finaliza o dirigente da CONTAG.
Por Malu Souza / Comunicação CONTAG