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AgriMinas chega a 8ª edição com agricultores organizados e produções
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25 de Junho de 2013

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A organização e a capacitação técnica dos agricultores familiares será um dos destaques da 8ª edição da Feira de Agricultura Familiar de Minas Gerais – AgriMinas – que será realizada entre os dias 3 e 7 de julho (quarta a domingo), na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. O evento, que nesta edição se apresenta com o tema “Segurança alimentar: vida e cidadania”, é o mais importante do setor no Estado, sendo voltado exclusivamente para promover, fortalecer e profissionalizar o trabalho desenvolvido pela agricultura familiar. Numa área de 8 mil m2 estarão distribuídos cerca de 120 expositores com produtos da agroindústria e peças artesanais de várias regiões de Minas, sendo destaques os doces, bebidas, especiarias típicas, além do que há de melhor na produção agrícola estadual. A expectativa é que nos cinco dias de evento cerca de 40 mil pessoas visitem a feira. Já consolidada como um importante evento para a realização de negócios e ampliação de mercado, a AgriMinas permite que a agroindústria apresente a diversidade e riqueza de seus produtos, além de mostrar a importância da agricultura familiar na cadeia produtiva de alimentos. “Em muitas cidades de Minas Gerais é a agricultura familiar que movimenta o comércio e os serviços. Atualmente, 40% das riquezas geradas no campo no Brasil vêm desse segmento, o que representa uma movimentação de R$ 57 bilhões por ano”, explica o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaemg), Vilson Luiz da Silva. Só para se ter uma ideia do grande salto da agricultura familiar nos últimos anos, cerca de 70% dos alimentos produzidos no Brasil saem de pequenas propriedades. Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Agrário divulgou o Plano de Safra da Agricultura Familiar 2013/2014, em que o valor total para a safra ficou em R$ 39 bilhões. Houve aumento de 77% em relação ao que foi liberado no plano anterior. Para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) serão destinados R$ 21 bilhões. O limite para aderir ao Pronaf também foi ampliado. Agora, podem participar agricultores com renda bruta familiar anual de até R$ 360 mil. Antes o limite era de R$ 320 mil. Atendendo ao consumidor - “A preocupação com a origem e qualidade dos alimentos, principalmente com relação aos agrotóxicos, fez com que a demanda pelos produtos - mais conhecidos como ‘diretos da roça’ - crescesse muito. Com a ampliação de mercado e as vendas em alta, os agricultores perceberam ainda mais a necessidade de se organizar e profissionalizar o seu negócio. E esse é um dos papéis da AgriMinas: unir os pequenos agricultores, transformando o fruto do trabalho de cada um em muitas toneladas capazes de atender ao mercado”, revela Vilson Silva. De acordo com o presidente da Fetaemg, além de produtos saudáveis, a agricultura familiar também tem preços competitivos. “É importante ressaltar que os produtos são comercializados por preços justos, pois não há a figura do atravessador”. Outro grande diferencial nesse segmento é o cuidado com que tudo sai do campo até chegar à mesa do consumidor. “Não existem grandes toneladas produzidas por máquinas e equipamentos. Os produtos da agricultura familiar são feitos pelas mãos de quem colhe e produz, tudo feito com muito carinho. É direto da roça para a mesa do consumidor”, garante Vilson Silva. Papel da AgriMinas - “A Fetaemg, por meio da AgriMinas, contribui para a inserção efetiva da agricultura familiar na cadeia produtiva, buscando o desenvolvimento de uma produção econômica, social e ecologicamente viável, que estimule a geração de emprego e renda. Entre os resultados positivos podemos citar a redução da pobreza e a permanência do homem no campo, juntamente com toda a sua família. Sem falar que os agricultores resgataram a sua autoestima em relação ao trabalho rural e hoje são grandes interessados nas capacitações sobre o sistema de produção e boas práticas de cuidados ao meio ambiente”, revela. Mesmo com tanto o que comemorar, Vilson Silva reclama da falta de incentivo do Governo Federal: “O Brasil não tem um plano de política agrícola. O mercado não pode ser regido pela lei da oferta e da procura, como ocorreu recentemente com o tomate, que teve seus preços lá em cima. Quem ganhou com isso foi o atravessador”. Segundo o presidente da Fetaemg, o maior desafio agora do setor é sensibilizar o governo. “Não basta somente dizer que apoia a agricultura familiar. É preciso investir, aceitar o fato de que o segmento é hoje um grande gerador de emprego e renda, além de manter o homem no campo”, explica. A 8ª AgriMinas é uma iniciativa da Fetaemg, em parceria com o Governo Federal, Governo do Estado – por intermédio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), além da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Banco do Brasil, entre outros parceiros. Os números da Agricultura Familiar No Brasil: • 84,4% dos estabelecimentos rurais do país são de agricultores familiares; • Esse percentual responde por 38% da renda bruta gerada no meio rural, embora ocupe apenas 24,3% da área total destinada à produção 12,3 milhões de pessoas trabalhando na agricultura familiar; • 74,4% do pessoal que trabalha no campo está na agricultura familiar; • Para cada 100 hectares há 15,3 pessoas trabalhando com agricultura familiar, enquanto na agricultura empresarial são l,7 pessoas. • Censo 95/96 – A agricultura familiar é responsável por 97% da produção de fumo, 89% da produção de mandioca, 70% do feijão, 54% de todo o leite produzido, 49% da produção de milho, 60% da carne suína, 89% de mandioca e 67% de feijão. Minas Gerais: • 77% dos estabelecimentos rurais são ocupados por agricultores familiares; • Existem 420 mil propriedades de agricultura familiar; • São 15 mil agroindústrias familiares; • São gerados 1,2 milhões de postos de trabalho; • MG está em segundo lugar em verba do Pronaf, perdendo apenas para o RGS; • Censo 95/96 – A agricultura familiar é responsável, principalmente, pelos alimentos básicos: feijão (67%), milho (49%), leite (52%), mandioca (84%), suínos (59%), aves e ovos (40%); • Participação de MG na produção nacional: café (25%) e de soja (32%). • Exportação - Café e derivados do leite Principais atrações da 8ª AgriMinas: - Sorvetes e poupas de frutas exóticas Que tal um sorvete de umbu, mangaba, ou ainda de cagaita? Uma das grandes novidades da AgriMinas este ano serão os sorvetes de frutas exóticas, cultivadas no norte de Minas, na região de Montes Claros, e que chamam a atenção pelas cores, sabores e aromas peculiares e intensos. São frutas de nomes não muito conhecidos, mas que garantem a renda de pelo menos 100 comunidades e 1.000 famílias mineiras desde 1998. Além dos sorvetes, quem visitar a AgriMinas poderá encontrar também produtos in natura ou na forma de sucos, licores, geleias, compotas, óleos, entre outros, de frutas como araçá, cajá, coquinho azedo, maracujá nativo, panã/araticum, serigüela, tamarindo, acerola, abacaxi, manga, maracujá e pequi. A comunidade Grande Sertão, que cuida da produção, têm a seu favor a geografia especial da região. Na divisa entre as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, a área reúne vegetação típica do Cerrado e da Caatinga. Assim, é possível encontrar frutos típicos tanto da savana, como o coquinho azedo, quanto do sertão nordestino, como o panã. Os maiores consumidores dos produtos da Grande Sertão hoje são institucionais: as prefeituras de 17 municípios da região compram os produtos para servi-los na merenda escolar e nas refeições de hospitais públicos. - Framboesa ou amora? Pela semelhança dos frutos, muita gente confunde a framboesa com a amora. A 8ª AgriMinas será o local ideal para conhecer os dois frutos, saborear e perceber as diferenças. As poupas congeladas das frutas vermelhas serão comercializadas pelos agricultores do município de Campestre, no sul de Minas Gerais. Tanto a amora quanto a framboesa são usadas na preparação de doces, geleias, compotas, iogurtes, entre outros. De acordo com Luiz Antônio do Lago, proprietário do Sítio Juranda, será a segunda vez que ele participará da AgriMinas. “Este ano estamos mais preparados, já que na última edição passamos vergonha, pois não esperávamos vender tanto e os produtos acabaram”. Ele disse que este ano irá oferecer 150 quilos de amora e 150 quilos de framboesa, o dobro do que trouxe em 2012. Além da poupa congelada, os visitantes poderão encontrar ainda geleias, bem como saborear as frutas geladas com leite condensado. “Temos certeza que vamos repetir o sucesso do último ano”, afirmou. Para quem tem dúvidas, a amora é um fruto vermelho, mas pode variar segundo a espécie. Algumas amoras chegam a ficar quase pretas quando estão maduras. Rica em vitamina C, é bastante usada no tratamento de aftas, amigdalite, bronquite, queda de cabelo, catarro, diarreia e doenças nas cordas vocais. Já a framboesa é uma fruta vermelha, que também pode ficar quase preta quando muito madura. Tem o centro oco, enquanto a amora tem polpa homogênea. As framboesas possuem proteínas, vitaminas A, B1, B5, C, cálcio, fósforo e ferro e é usada no tratamento de inflamações como inflamação nas gengivas, garganta, prisão de ventre, reumatismo, doenças do fígado, doenças dos rins, hemorroidas e doenças com febre. FONTE: Assessoria de Comunicação da FETAEMG - Maristela Moreira Félix



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