"Queremos ser reconhecidos como sujeitos de direito. Não queremos ser vistos apenas como beneficiários de políticas públicas, que normalmente são adaptações de programas urbanos. Queremos ser agentes ativos dentro do processo democrático em favor da construção da política nacional integrada". Com esse discurso, a coordenadora Nacional de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Contag, Elenice Anastácio, abriu os debates da mesa sobre as perspectivas dos indígenas, mulheres e jovens rurais no Seminário Internacional: Agricultura Familiar e Soberania Alimentar no Mercosul.
A dirigente acredita que só a reestruturação das políticas públicas pode romper com as desigualdades e responder às demandas da juventude. "Uma de nossas preocupações é a falta de acesso à terra, projetos de assistência técnica e educação contextualizada", completa.
O evento integra a programação da X Reunião Especializada da Agricultura Familiar do Mercosul (REAF), que termina dia 27, no Rio de Janeiro. Além da dirigente da Contag, participaram da mesa a representante da Associação de Mulheres Rurais do Uruguai, Estela Sosa, e o presidente da Coordenação de Integração das Organizações Econômicas Campesina da Bolívia, Primo Nina. FONTE: Danielle Santos, enviada especial