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O presidente da Contag, Alberto Broch, voltou a defender, nesta terça-feira (1º), o equilíbrio entre a produção de alimentos e a preservação ambiental no novo Código Florestal Brasileiro. Ele apresentou o posicionamento do movimento sindical dos trabalhadores e trabalhadoras rurais com relação à nova legislação ambiental na visita de cortesia que o deputado Aldo Rabelo (PCdoB/SP), fez à entidade. Além de Alberto Broch, participaram do encontro os secretários David Wylkerson (geral), Juraci Souto (Formação e Organização Sindical) e José Wilson Gonçalves (Políticas Sociais). Na ocasião, o deputado Aldo Rebelo, que também preside a comissão que trata do meio ambiente na Câmara Federal, mais especificamente das alterações do Código Florestal, fez breve relato sobre os debates e o andamento dos trabalhos da comissão. “O deputado Aldo Rabelo, ao longo da história, tem tido sempre uma posição de defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais, da Contag, do conjunto do movimento sindical. Mesmo quando era ministro das Relações Institucionais, presidente da Câmara dos Deputados, sempre mantivemos uma relação muito importante e respeitosa”, comentou o presidente da Contag. No encontro, o deputado informou que nesse momento a comissão está priorizando as audiências públicas que vai realizar em praticamente todos os estados brasileiros. Nessas audiências, uma das metas é ouvir dirigentes das Federações Estaduais de Trabalhadores na Agricultura – ligadas ao sistema Contag –, bem como a classe patronal, os vários segmentos da sociedade. Segundo o deputado, a comissão pretende, até o início do próximo ano, realizar audiência pública na Câmara dos Deputados, e em fevereiro de 2010, apresentará seu relatório.Alberto Broch avaliou como importante o encontro. “Aproveitamos para reiterar nossas propostas, que negociamos com o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) – foram 22 pontos negociados –, e que estão em tramitação no governo federal, ou seja, na defesa do que a Contag entende que é muito importante na Legislação Ambiental ter uma característica apropriada para a agricultura familiar”Ele reafirmou o posicionamento da Contag com relação ao novo Código Florestal Brasileiro e justificou por que o movimento sindical do campo desaprova a atual legislação ambiental.“Nós entendemos que há necessidade de fazer alteração no Código Florestal, pois o que aí está não atende a essas especificidades, é um código que vem punir os agricultores e os vê como se fossem assassinos. Não é uma legislação que educa nem que combina a preservação com a produção de alimentos. Em suma, defendemos uma legislação diferenciada do grande latifúndio/grande empresário rural para os trabalhadores rurais até quatro módulos” FONTE: Gil Maranhão, Agência Contag de Notícias

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