O “ 3º Festival da Juventude Rural” se reafirmou, neste quarta-feira (29), como um espaço que acolhe todas as línguas e linguagens, ritmos, crenças, costumes. Durante as oficinas culturais, a dança, a percussão, a comunicação e a cultura afro encontraram “terra fértil” para se desenvolver.
Nas oficinas deDança (Circulares, Popular do Nordeste, Gaúcha e do Bumba Meu Boi, do Maranhão)muitos elementos foram discutidos. O circulo, como símbolo da igualdade na diferença, entendendo que essa diferença não significa que a pessoa é mais ou menos, mas sim que ela tem o seu tempo, a sua maneira de sentir e de perceber o mundo, foi uma das lições compartilhadas.
Mas não ficou por aí, nessas atividades foram trabalhados como as cores, trajes e posição de alguns adereços podem fortalecer tradições e expressar a identidade das regiões. “Eu sou do Nordeste, mas achei importante participar da oficina de Danças Gauchas porque é bem diferente da nossa realidade, é uma experiência muito nova”, avaliou, animado, Euller Thiago Rodrigues da Costa.
Na oficina dePercussão,os jovens aprenderam que o corpo fala, mas também que é o corpo que dá o ritmo, e não o instrumento, como muita gente pensa. Os participantes trabalharam com tambores de vários modelos, reciclados a partir de latas e tonéis plásticos. As baquetas foram construídas com restos de madeira. Uma adaptação que agregou um novo conceito à orquestra formada.
Em outra oficina, o mote foi aComunicação. Além de algumas dicas importantes, foi trabalhado com os jovens que, apesar da necessidade de uma conexão com as novas tecnologias, é possível transformar meios antigos em uma comunicação atualizada. O importante é trabalhar com o que se tem, para nunca deixar de se expressar.
E para quem queria conhecer elementos da cultura Afro, a oportunidade foi na OficinaBeleza Afro.A atividade mostrou como o cabelo é um elemento fundamental para fortalecer a identidade de uma pessoa. Tranças, cachos mais definidos, black power, cada um escolheu o seu modelo e mostrou sua personalidade. “Achei legal, pois essa é uma cultura popular, e me identifico muito com ela”, comentou Tauane da Silva Dias, da região Sudeste. FONTE: Assessoria de Comuncação CONTAG - Ana Célia