Crime ocorreu no município de São João Batista, em outubro do ano passado O suspeito de participação na morte do líder quilombola Flaviano Pinto Neto, 45 anos, em 2010, no município de São João Batista, foi capturado na manhã de ontem em São Luís. O acusado é o ex-policial militar Josuel Sodré Sabois, o “Sabóia”, que foi preso por investigadores da Delegacia de Homicídios, comandados pelos delegados Maimone Barros e Paulo Márcio Tavares. Ele foi detido no final da tarde de ontem, em sua residência, na Rua 3, do Alto da Esperança, área do Anjo da Guarda. Flaviano Neto foi assassinado no dia 30 de outubro do ano passado, no povoado de Santa Rita, em São João Batista. E, de acordo com o delegado Armando Pacheco, responsável pelo inquérito, Sabóia teria arquitetado o assassinato do líder quilombola. A vítima era líder da Associação de Moradores do Povoado Xarco, e depois de uma reunião junto com a comunidade quilombola foi atraída por Josuel para um bar, onde bebeu três cervejas com o acusado. Horas depois, quando o quilombola voltava para casa, ele foi interceptado por Josuel e mais duas pessoas, ainda não identificadas, onde recebeu oito tiros e morreu no local. A polícia acredita que a morte do líder quilombola seja um crime encomendado, pois na região do povoado Xarco estavam acontecendo conflitos agrários e desapropriação de terras. Outros crimes – De acordo com o delegado Paulo Márcio Tavares, Sabóia também está sendo investigado como participante do assassinato de um empresário do ramo de locadora de veículos, ocorrido no ano passado, no Gapara, área Itaqui-Bacanca. O corpo do empresário foi encontrado dentro de um veículo Toyota Hillux. Na casa do pai do ex-policial, em São Vicente Férrer, a polícia encontrou um revólver calibre 28, uma espingarda calibre 28 e a quantia de R$ 1.500. Josuel começou a ser investigado em 2008, por ter sequestrado uma pessoa, na cidade de Pinheiro, além por homicídios de encomenda no Estado e roubo de veículos. Ao todo são sete crimes praticados por ele e já confirmados pela polícia. FONTE: Comunicação da Fetaema com informações do Jornal Pequeno