A Fetape, por meio da diretoria de Organização e Formação, inicia, hoje e amanhã ( 01 e 02 de julho), o ciclo de Seminários sobre os Grupos de Estudos Sindicais (GES). A agenda irá percorrer as três regiões do estado, começando pela Zona da Mata, onde educadoras/es que concluíram os Cursos da Enfoc estarão reunidos no Centro Social da Fetape, em Carpina.
Nos dias 08 e 09 de agosto, o evento irá mobilizar a região Agreste e será realizado no Centro Social da Federação, em Garanhuns. A agenda de seminários será finalizada nos dias 12 e 13 de agosto, com discussões que envolverão educadores/as da região do Sertão, no município de Serra Talhada.
O diretor de Organização e Formação da Fetape, Adelson Freitas, considera que os seminários são importantes para fortalecer a intervenção política do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e para aproximar a Fetape das bases. “O objetivo principal dos Seminários é ampliar e consolidar o processo de formação junto às nossas bases, ou seja, assentamentos, comunidades, usinas, sítios, para que possamos trabalhar uma orientação e uma intervenção sindical rural com organização e unidade”, explica.
Lançando mão de uma metodologia de construção coletiva, os Seminários sobre GES irão promover reflexões e discussões a respeito da educação popular – princípio que atua como base da formação sindical rural – com o intuito de definir orientações para a implementação dos Grupos de Estudos Sindicais (Ges).
Formação é estratégica para o Movimento Sindical Rural
O educador Paulo Freire, grande liderança do Movimento de Educação Popular, disse, certa vez: “A educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Apoiada nessa ideia, a diretoria atual da Fetape considera a formação como uma prioridade política.
Com acesso ao conhecimento, homens e mulheres rurais são empoderados e, com isso, fortalecem a luta do Movimento Sindical Rural em defesa do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS) do Movimento.
O diretor de Políticas Agrícola e Agrária do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Jupi, no Agreste Meridional, Erisvaldo Santos da Silva, é um bom exemplo de quem, a partir dos processos formativos do MTTRs, passou a ver o mundo de forma diferente. “Percebi que o dirigente sindical não precisa ficar o tempo todo na sede do Sindicato. Quando não estamos lá, as pessoas precisam saber que estamos nas bases, multiplicando conhecimento e buscando políticas públicas para dar mais qualidade de vida para quem mora no campo”, declara. FONTE: Assessoria de Comunicação da FETAPE - Ana Célia Floriano