Informalidade e Trabalho Escravo, impacto do uso indiscriminado de agrotóxicos e do trabalho exaustivo na saúde dos trabalhadores(as) assalariados(as), normas de segurança no campo e outros assuntos acerca do trabalho dos assalariados(as) brasileiros serão discutidos no Seminário Nacional sobre Assalariamento Rural no Brasil, evento que começou hoje, na sede da CONTAG, em Brasília. O Seminário traz professores universitários, médicos, auditores de trabalho e representantes de organizações que trabalham com a categoria para apresentarem pesquisas sobre o cenário atual dos assalariados(as) em painéis temáticos. Participam também os secretários e secretárias de Assalariados(as) Rurais das Federações filiadas à CONTAG, que a partir desses painéis, desenvolverão trabalhos de grupo e sistematizações para, ao final, definirem eixos estratégicos de trabalho. As entidades participantes são: o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), a Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), o Conselho Nacional de Saúde (CNS), e, em âmbito internacional, a UITA e a OXFAM Abertura A abertura da atividade aconteceu hoje, dia 13, pela manhã no Auditório 1 da CONTAG, e contou com a presença do presidente da CONTAG, Alberto Broch, do vice-presidente e secretário de Relações Internacionais, William Clementino, do secretários de Finanças e Administração, Aristides Santos, e a secretária de Jovens Rurais, Mazé Morais. Representando a Rel-UITA esteve Carlos Amorín. O secretário de Assalariados(as) Rurais da CONTAG, Elias D’Ângelo, é quem coordena o evento, junto a assessoria da Secretaria. Segundo ele, o seminário é voltado para diagnóstico e compreensão da conjuntura dos assalariado(as). “Um diagnóstico aprofundado assim, como o que queremos construir, nos ajudará a enfrentar melhor os problemas. Ao final desses três dias poderemos dar nossa visão do que compreendemos deste processo”, explica Elias. Na abertura, o presidente Alberto destacou a importância dessa categoria para a produção alimentícia de todo o país. “Os assalariados e assalariadas tem uma importância econômica, social e política enorme no Brasil. O agronegócio se vangloria muito, sempre dizendo ser o maior exportador de certos alimentos, mas eles não falam de quem realmente produz, que são os assalariados”, lembra Alberto. O Seminário Nacional sobre Assalariamento Rural no Brasil acontece de hoje a quinta-feira, dia 15, no Auditório 1 da CONTAG. FONTE: Imprensa CONTAG - Gabriella Avila