Realizada nesta quinta-feira (4), a reunião sobre a criação do Programa Habitacional Rural terminou sem definição. Participaram do encontro representantes do governo, da Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar (COOHAF) e dos movimentos sociais ligados ao campo.
A falta de consenso se deu entre o valor estipulado aos agricultores que ganham até R$ 7 mil/ano, enquadrados no chamado Grupo 1 (G1). Os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras rurais querem que o grupo seja subsidiado com recursos no valor de R$ 12 mil, mas o governo só aceita liberar R$10 mil. "Queremos dar um pouco mais qualidade de vida aos trabalhadores rurais com moradia mais digna e segura", garante o secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris.
Realizada nesta quinta-feira (4), a reunião sobre a criação do Programa Habitacional Rural terminou sem definição. Participaram do encontro representantes do governo, da Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar (COOHAF) e dos movimentos sociais ligados ao campo.
A falta de consenso se deu entre o valor estipulado aos agricultores que ganham até R$ 7 mil/ano, enquadrados no chamado Grupo 1 (G1). Os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras rurais querem que o grupo seja subsidiado com recursos no valor de R$ 12 mil, mas o governo só aceita liberar R$10 mil. "Queremos dar um pouco mais qualidade de vida aos trabalhadores rurais com moradia mais digna e segura", garante o secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris.
Durante a reunião ficou definida a inclusão dos trabalhadores rurais assalariados no Programa. Um novo encontro entre os movimentos sociais e o governo será definido para acertar os ajustes. Caso a iniciativa tenha início neste ano, os recursos virão do Programa de Subsídio a Habitação de Interesse Social (PSH), no valor de R$ 100 milhões através da realização de leilão.
Grupos - Foram estipulados três tipos de perfis de renda com base no Pronaf. Os agricultores que ganham até R$ 7 mil/ano fazem parte do G1 - que compreende os grupos B, C1 e C2 do Pronaf - e serão totalmente subsidiados pelo governo. Quem ganha de R$ 7 mil até R$ 22 mil por ano está inserido no Grupo 2 (G2), correspondente ao C3 do Pronaf. O terceiro e último grupo (G3) - o antigo grupo D do Pronaf - engloba agricultores com rendimentos de R$ 22 mil até R$ 60 mil por ano.
Os grupos G2 e G3 terão acesso a financiamentos com juros em torno de 6% ao ano mais T.R. Os valores de financiamento para o G2 serão de no mínimo R$ 9 mil e no máximo R$ 20 mil. Os agricultores enquadrados no G3 poderão pegar emprestado no mínimo R$ 22 mil e no máximo R$ 40 mil.
No próximo ano, inicialmente está prevista a construção de 50 mil unidades habitacionais, que serão distribuídas entre os Grupos G1, G2 e G3. Em relação à assistência técnica rural, está previsto o valor de R$ 400 por família. FONTE: Danielle Santos e Andréa Povoas, Agência Contag de Notícias