O ritmo de devastação na Amazônia está mais acelerado nas reservas ambientais dos que nos assentamentos da reforma agrária. É o que revela um relatório divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) nesta segunda-feira (3). De acordo com a pesquisa, o corte raso em áreas protegidas fez desaparecer no mês de setembro 22,1km² de floresta, o equivalente a 6,3% de devastação, enquanto nos assentamentos a destruição foi de 19,8km² ou 5,7% do total.
De acordo com o Imazon, o Estado do Pará foi o que teve as áreas mais desmatadas em setembro: na Floresta Nacional do Jamanxim foram derrubados 4,8km² e nas florestas de Altamira e de Saracá-Taquera, a destruição alcançou 3,8km². Em Rondônia o desmatamento também foi grande. A Floresta Nacional do Bom Futuro teve 4,2km² devastados.
O resultado de desmatamento nas reservas ambientais foi pior do que os registrados nos assentamentos agrários paraenses Terra Nossa, em Altamira; Campos do Pilar, em Alenquer; e Mercedes-Benz, em Tabaporã. O relatório indicou também que as terras griladas e particulares ainda são as grandes vilãs do desmatamento da Amazônia, chegando a 303km² ou 87,1% do total. Com informações do Jornal Globo FONTE: Andréa Póvoas, Agência Contag de Notícias