Começou na tarde desta terça (11) e vai até quinta feira (13), no Centro de Estudo Sindical Rural – CESIR (São Luis), a Oficina de Reforma Agrária e Crédito Fundiário, com o tema Reforma Agrária no Maranhão por Terra, Dignidade e Território. A oficina visa diagnosticar os problemas agrários que exigem ações urgentes do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais - MSTTR, tendo como eixos temáticos: (Desapropriação, Regularização fundiária; territórios quilombolas, usucapião, terras públicas estaduais e federais; Desenvolvimento das áreas de Assentamentos; Crédito Fundiário; Conflitos agrários; Expansão do agro e hidronegócio e a extinção dos territórios e Exploração mineral no espaço agrário maranhense). “Priorizamos estes temas, porque entendemos que a conquista de cada um deles é fundamental para que nossos homens, mulheres, jovens, crianças e idosos (as) do campo, tenham acesso a terra com condições de desenvolverem suas produções de forma digna. Precisamos de Assentamentos da Reforma Agrária que não sejam apenas pedaços de chão doados pelo Governo, mas que viabilizem uma boa produção de alimentos, que tenham escolas, hospitais, áreas de lazer, pois, assim como nas cidades, nós que vivemos no campo, também temos o direito a uma excelente qualidade de vida, com cidadania plena”, destacou a secretária de Política Agrária da Fetaema, Maria Lúcia Vieira, durante sua fala política na mesa de abertura da Oficina. Denúncia As duras consequências da expansão do agronegócio no Maranhão, também foram denunciados pelos diretores da Fetaema durante suas falas na abertura da Oficina. “Paralisamos na ultima quarta feira (6), a BR 316, por mais de 4h. No ato, reivindicamos a permanência de mais de 70 famílias de agricultores (as) familiares, que há mais de vinte anos moram no povoado Buriti Corrente, entre as cidade de Codó e Caxias. Não podemos permitir que empresas como a Costa Pinto, estejam todos os dias expulsando os trabalhadores e trabalhadoras rurais de suas terras ”, denunciou o presidente da Fetaema, Francisco Miguel. Uma análise da luta pela Reforma Agrária a partir do Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, foi aprofundada na fala do secretário de Política Agrária da Contag, William Clementino. “O Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, foi uma demonstração clara que apesar das diferenças entre os movimentos sociais, todos (as) nós lutamos pela consolidação da Reforma Agrária para aqueles(as) que vivem no campo brasileiro. Entendemos, que independente de quem esteja no Governo, nós precisamos partir para ação. Vamos a luta”, convocou o secretário de Politica Agrária da Contag, William Clementino. Estratégias Ao final do evento, serão aprovadas estratégias para o enfrentamento dos problemas agrários a nível Nacional, Estadual e nas 9 Regionais Sindicais da Fetaema.. FONTE: Assessoria de Comunicação da FETAEMA - Barack Fernandes