No próximo 28 de julho será celebrado o Dia do Agricultor e da Agricultora Familiar. Essa é uma data que abre muitas reflexões sobre a importância daqueles e daquelas que produzem mais de 70% dos alimentos consumidos diariamente pelo povo brasileiro. A data também mostra os rumos que os agricultores e agricultoras familiares apontam sobre as suas formas de produção e a preservação dos seus territórios.
Sobre esses horizontes apontados pelos agricultores e agricultoras familiares, no que depender das mulheres rurais que têm participado da Oficina Territorial de Autoformação, elas, seguirão defendendo ações que promovam o uso saudável, sustentável e solidário dos territórios, a partir da ativação e fortalecimento de processos de governança territorial para promoção da saúde, soberania alimentar e geração de renda.
No Rio Grande do Sul, último estado a realizar a Oficina Territorial de Autoformação, as mulheres rurais apontaram com muita convicção, a importância de desenvolver nos seus territórios, ações: de afirmação das plantas medicinais e práticas integrativas; valorização da agroecologia e dos saberes tradicionais; desenvolvimento de políticas públicas locais; apoio às feiras ecológicas; fortalecimento do SUS; entre outras ações que primam por uma forma de agricultura saudável e sustentável.
Precisamos preservar o trabalho agroecológico, mantendo os quintais produtivos. Ao mesmo tempo devemos conscientizar as pessoas sobre a não utilização dos agrotóxicos, compartilhou a agricultora Maria Lisiane, durante a Oficina realizada no Rio Grande do Sul.
A Oficina Territorial de Autoformação é fruto de um o acordo de cooperação entre a Confederação e a Fiocruz, e já foi realizada nos estados do Rio Grande do Sul, Goiás e Piauí. A próxima será em Minas Gerais. Vale ressaltar que por conta da pandemia, as atividades estão sendo realizadas por meio de plataforma virtual.
Nesse caminhar estão sendo produzidos alinhamentos estratégicos para o projeto quintais produtivos na promoção de ações em saúde e alimentação saudável e, sustentabilidade nos territórios; conformação dos territórios envolvidos; e, preparação para o desenvolvimento conjunto das oficinas auto formativas nos territórios, incluindo a mobilização dos sujeitos dos territórios a serem envolvidos, lembra a secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais.
Esse itinerário da Oficina Territorial de Autoformação tem contato com a presença da Diretoria da CONTAG, dirigentes sindicais das Federações e Sindicatos filiados à CONTAG, da FIOCRUZ, Universidades, Movimentos Sociais e agricultores e agricultoras que vivenciam todos os dias a prática na agricultura familiar nos seus territórios.
FONTE: Comunicação CONTAG