O ministro da Previdência Social, Luiz Marinho, divulgou nesta segunda-feira (29) estudo baseado na PNAD/2006 sobre o impacto da Previdência Social na redução da pobreza. A coletiva de imprensa aconteceu na Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (FINATEC), na Universidade de Brasília (UnB).
Sobre a evolução da cobertura social entre as pessoas economicamente ativas, um gráfico mostra que em 1992, 66,4% contavam com a previdência. Em oito anos, esse número baixou para 61,7%. Desde então, o índice de cobertura vem aumentando novamente. "Essa melhora se deve principalmente à boa fase da economia e ao aumento do número de pessoas com carteira assinada", disse Luiz Marinho. O estudo mostra ainda que, se não houvesse a previdência, 22 milhões de brasileiros estariam abaixo da linha de pobreza (1/2 salário mínimo por mês).
A pesquisa aponta que, de 1992 a 2006, cerca de 36,93 milhões de brasileiros, de um total de 180 milhões, contribuem com o Regime Geral da Previdência. Destes, 8,04 milhões são segurados especiais (especificados no estudo como rurais). Cerca de 51,90 milhões estão cobertos pela previdência, ou seja, 64% da população economicamente ativa (dos 16 aos 59 anos). Os trabalhadores menos protegidos continuam sendo da região Norte e Nordeste. "Nosso maior desafio é atender 100% da população", disse o ministro da Previdência.
Emmanuelle Nunes
Agência Contag de Notícias