Na tarde desta quinta-feira (16), no espaço da Plenária Final do 12° Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (12°CNTTR), aconteceu um debate e votação pelos delegados e delegadas sobre pontos importantes que tratam da Sustentabilidade Político-Financeira do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.
A sustentabilidade do MSTTR envolve uma dimensão política aliada a aspectos administrativos e financeiros. Aspectos estes, ligados a uma representação sindical, que de fato, atenda às demandas dos agricultores e agricultoras familiares e garanta participação de forma efetiva e democrática em todas as instâncias do Movimento. A partir do reconhecimento e valorização por parte dos agricultores e agricultoras familiares, aposentados e aposentadas e pensionistas, o MSTTR fortalece sua estrutura e amplia a capacidade de atuação por meio da contribuição social feita pelos mesmos.
“A representação Sindical é importante na defesa dos direitos e nas discussões de propostas para a classe trabalhadora, que vise segurança de vida, segurança alimentar e propostas governamentais que dialoguem com o campo e transforme a realidade do homem e da mulher rural”, destacou a delegada do 12° CNTTR, Maria Lucinete Nicacio de Lima.
Para o delegado Elvis Veras de Sousa, é através da CONTAG que os sindicatos se sentem representados e seguros, no sentido de defesa dos direitos dos trabalhadores(as), bem como nas proposições de discussões que retratam as situações em que estes STTRs se encontram e as proposições para a seguridade dos direitos sociais.
É com estes sentimentos que o Plano Sustentar foi reafirmado enquanto estratégia de fortalecimento para a política de sustentabilidade político-financeira que assegure representatividade e crie condições para o fortalecimento das entidades sindicais, além de garantir uma gestão mais democrática, transparente e participativa, qualificando as ações político-sindicais com o objetivo de promover o diálogo da base com as entidades.
“Um dos pontos positivos que o Plano traz é sobre a arrecadação de forma clara e transparente para que todos vejam que nós estamos fazendo uma boa condução dos recursos financeiros e usando-os da melhor forma possível para o bem-estar do trabalhador do campo”, declarou Maria Lucinete.
Mas, para que o Plano não fique só no papel, é necessário o fortalecimento da organização e estrutura sindical e a sustentabilidade político-financeira do MSTTR. É imprescindível, ainda, que as organizações do Sistema cumpram o estatuto social e as deliberações congressuais, fortalecendo, assim, a unidade política das ações. FONTE: Assessoria de Comunicação 12º CNTTR - Roana Wrsula