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TECNOLOGIA
Pesquisa desvenda evolução genética de pimenta da amazônia
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21 de Janeiro de 2009

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Apesar do nome fazer alusão à China, a espécie de pimenta Capsicun chinense é reconhecida pela ciência como tendo sua origem na Amazônia. O continente americano é reconhecido como centro de origem das pimentas e a bacia amazônica como provável centro de diversidade da espécie C.chinense. Segundo o pesquisador da Embrapa Roraima, Francisco Joaci Freitas Luz, a espécie possui mais de 150 variedades, com gostos, cores e formatos completamente distintos, indo do amarelo até violeta quase negro.

O pesquisador, queestuda as pimentas amazônicas da espécie Capsicum chinense, desvendou um pouco da biodiversidade genética das pimentas dos grupos murupi, olho de peixe e pimenta-de-cheiro, as mais utilizadas na culinária regional. "Em Roraima é muito comum a jequitaia, um tipo de pimenta seca moída , praticamente uma páprica. Usa-se para temperar a comida", conta Joaci. "Nas comunidades indígenas, como antigamente não havia sal, o mais usado como tempero era a pimenta", acrescenta.

Melhoramento genético - As pimentas pesquisadas são provenientes de coleção da Embrapa Roraima (Boa Vista-RR), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa,vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e o objetivo da análise foi obter informações detalhadas das pimentas, contribuindo para seu uso em programas de melhoramento genético, com vistas a aumentar a produção e a diversidade de cultivares disponíveis aos produtores da região amazônica.

Segundo o pesquisador embora haja uma grande variedade morfológica nas cores, formatos, níveis de pungência (sabor picante) e arquitetura de plantas, as pimentas mantiveram grande parte de seu reservatório genético na fase de domesticação em que se encontram atualmente.

Ele explica que esse processo ocorre evntualmente na domesticação de plantas cultivadas em que mudanças morfológicas ocorrem sem mudar substancialmente o reservatório genético das culturas. Assim, ao longo dos anos, os povos tradicionais da região foram selecionando as plantas com as melhores características que atendessem seus interesses de consumo. Com a pesquisa científica, Joaci pretende aproveitar as características vantajosas diferenciadas que a diversidade de pimentas oferece e a partir delas fazer cruzamentos para desenvolver cultivares para cada grupo de pimentas de cheiro, murupi e olho-de-peixe.

Para ganhar o mercado, porém, há ainda um longo caminho e muitas possibilidades. O pesquisador cita que o Brasil é habitat natural de várias espécies silvestres de pimentas do gênero Capsicum, mas há pouco aproveitamento das espécies. De acordo com Joaci, são necessários pelo menos 15 anos de estudos e cruzamentos para gerar uma variedade nova dessas pimentas, que ainda são pouco conhecidas. Mas de imediato, é necessária a conservação do recurso genético ao mesmo tempo que se aprofunda o seu conhecimento. FONTE: Embrapa Roraima



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