Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
AVANÇO
PEC contra o trabalho escravo é aprovada na CCJ do Senado Federal
WhatsApp

27 de Junho de 2013

TEMAS RELACIONADOS:
avanço

Depois de manobras de senadores membros da bancada ruralista para tentarem impedir a votação da Proposta da Emenda Constitucional 57A/1999, contra o trabalho escravo, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou a proposta sem alterações ao texto oriundo da Câmara dos Deputados.

A PEC 57A/99 dispõe que quaisquer propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas a exploração de trabalho escravo serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

Mais de 80 trabalhadores e trabalhadoras rurais ligados à CONTAG e à FETADFE acompanharam a Sessão para pressionar a votação e impedir que uma nova manobra fosse imposta pelos senadores contrários à PEC. A presença deles(as) foi imprescindível para garantir a referida votação.

Os senadores Blairo Maggi (PR-MT), Agripino Maia (DEM-RN) e Waldemir Moka (PMDB-MS) insistiram na necessidade de adiar a votação para formular o conceito de trabalho escravo e de como se darão os processos de expropriação. Já os senadores Ana Rita (PT-ES), Wellington Dias (PT-PI) e Lídice da Mata (PSB-BA) recordaram que a PEC está há 14 anos em tramitação e, portanto, houve tempo suficiente para o debate. A presença dos trabalhadores e trabalhadoras foi importante para que não houvesse prorrogação de prazos na CCJ.

A PEC segue agora para o Plenário do Senado para ser votada definitivamente em um prazo de 30 dias. Neste período, será constituída uma Comissão para formular o conceito de trabalho escravo. Significa que a vigilância do MSTTR continuará e a CONTAG, junto com a CONATRAE, acompanhará os debates da Comissão.

Zenildo Pereira Xavier, secretário de Política Agrária, disse que “é lamentável que, em pleno século XXI, os trabalhadores e trabalhadoras rurais ainda precisem lutar para que seja aprovada uma proposta que é debatida há mais de 20 anos. A bancada ruralista adota várias estratégias para não votar a PEC que pode colocar um ponto final no trabalho escravo. Esta situação absurda envergonha a Nação. Mas, a nossa indignação nos torna mais fortes para lutar por um país civilizado. Vamos novamente pautar este tema para a sociedade, por meio das manifestações espontâneas que ocorrem no país, e o MSTR seguirá vigilante.”

Para Alberto Broch, presidente da CONTAG, “estamos no caminho certo em reafirmar que o direito de propriedade não é inviolável. Quando não se cumpre a função social da propriedade e coloca pessoas em condições análogas à escravidão, a saída mais justa é a expropriação dessa área para acabar definitivamente com este crime de privação da liberdade e fazer com que a terra realmente cumpra a sua função social reassentando famílias de trabalhadores rurais sem terra”.

Elias D´Ângelo Borges, secretário de Assalariados e Assalariadas Rurais da CONTAG, conclui: “Vencemos mais uma batalha. Porém, a PEC ainda será votada no Plenário do Senado, o que deve ocorrer em, no máximo, trinta dias, pois os senadores mantiveram a comissão para buscar um consenso do que é trabalho escravo, e querem, através de um PLS, regulamentar o conceito consensuado entre os senadores. Isso é um grande risco, pois o conceito de trabalho escravo da bancada ruralista é ainda aquele antes da Lei Áurea. Não se pode deixar que a bancada ruralista mate a lei antes mesmo que ela nasça. Precisamos nos preparar para essa votação, será decisiva para a criação de um instrumento eficaz no combate à essa prática que fere a dignidade da pessoa humana. Devemos convocar toda a sociedade para essa luta, pois a escravidão macula o conjunto de valores de nossa República e da Declaração Universal dos Direitos Humanos”.

A CONTAG parabeniza a organização da FETADFE e aos trabalhadores e trabalhadoras rurais que souberam, com sua presença e forma simples de cobrar, fazer avançar mais um importante passo no sentido de o Brasil ter uma legislação eficaz contra o trabalho escravo. FONTE: Assessoria de Assalariados, Legislativa e de Política Agrária



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico