No segundo dia de ENAFOR, o diálogo coletivo é a principal atividade. Durante todo o dia os/as participantes estarão reunidos em rodas de conversa que objetivam promover a integração e articulação entre as experiências de base.
No primeiro momento desta atividade, na parte da manhã, os/as dirigentes, militantes e educadores(as) populares que vieram ao Encontro se juntam de forma aleatória e conversam sobre o processo de mobilização para o ENAFOR e as expectativas trazidas para este espaço. Três questões são levantas para dar o rumo da conversa: aprendizagens, desafios e potencialidades. Cada grupo desenvolverá sua metodologia de trabalho. Muitos utilizam músicas e exploram as metodologias da educação popular.
Esse momento é uma preparação para o diálogo da parte da tarde, onde os grupos entrarão propriamente nas experiências da base. Ao todo foram cadastradas 240 experiências, e serão 20 grupos divididos por tipologia de experiências, agrupadas por similaridades. “Nessas rodas, as pessoas contarão as experiências que realizam em seus municípios, com todos os aspectos principais e dificuldades, e essa socialização pode ajuda-las a ampliarem sua capacidade de problematizar as questões locais e os desafios da comunidade”, explica Raimunda Oliveira, coordenadora pedagógica da ENFOC.
A metodologia da roda de conversa foi a forma encontrada para que as experiências fossem compartilhadas de forma organizada e com grande alcance. Haverá grupos de com a temática de agroecologia, assistência técnica, estudos sindicais, assalariados(as) rurais, educação do campo, entre outros. O compartilhamento e a troca são as principais expectativas desta atividade. FONTE: Imprensa CONTAG - Gabriella Avila