Español   /   English   /   中国人   /   Français   /   Deutsch Arrecadação  /   SisCONTAG  /   Guias  /   Webmail  /   Eventos  /   Todos os sistemas  /   Login
               
 
 
REFORMA AGRÁRIA
Organizadores do Encontro Unitário participam de coletiva de imprensa
WhatsApp

20 de Agosto de 2012

TEMAS RELACIONADOS:
reforma agrária

Representantes das entidades organizadoras do Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas participaram nesta manhã (20/08) de uma coletiva de imprensa com órgãos da mídia nacional e internacional. Eles falaram sobre a expectativa em torno deste momento histórico para o campo brasileiro bem e sobre as principais pautas reivindicadas pelas organizações. Willian Clementino, falando em nome da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), apresentou a programação do Encontro Unitário afirmando que este será o momento de fazer uma boa análise de conjuntura do campo, suas contradições e as alternativas propostas pelos trabalhadores. “Não haverá nenhum programa de combate à pobreza que não passe pela Reforma Agrária. Este é um princípio para todos nós”, afirmou. Elisângela Araújo, membro da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FETRAF), salientou que este é um momento de grande importância para o fortalecimento de um setor primordial para o desenvolvimento do país. Para ela, o Governo Federal tem ignorado as pautas dos agricultores que “produzem 70% dos alimentos neste país e não tem acesso a crédito, a pesquisa e a tecnologia”. Ela insistiu que o Encontro tem o compromisso com pautas estruturantes que dialoguem com a sociedade, modifiquem o conceito de desenvolvimento em curso no Brasil e fortaleçam a unidade entre as organizações do campo e da cidade. Para João Pedro Stédile, que falou em nome da Via Campesina, a sociedade brasileira vive refém do agronegócio, um modelo concentrador de terra, destruidor do meio-ambiente e que visa somente a multiplicação de lucros e não a produção de alimentos para o povo brasileiro. “Este modelo não incorpora os trabalhadores porque não gera trabalho nem renda e impossibilita a permanência no campo’, afirmou. Para ele o governo tem se reduzido a planos medíocres de crédito para os camponeses, enquanto facilita para o grande capital o que for necessário para avanço sobre o território brasileiro. “Para os movimentos reunidos neste Encontro Unitário a produção de alimentos saudáveis é central em um projeto alternativo de agricultura. E queremos dialogar com a sociedade. É ela quem decide e não o governo”, enfatizou. Otoniel Ricardo Guarani, membro do povo Guarani Kaiowá e Nhandeva do Mato Grosso do Sul, denunciou a discriminação e a violência sofridas pelos povos indígenas em todo territorial nacional, sobretudo em seu estado de origem, onde os grandes proprietários anunciaram pela imprensa que haverá conflito armado com os indígenas. Otoniel lembrou que ele mesmo é uma das dezenas de lideranças ameaçadas e que estão sob proteção policial no Brasil. Ele cobrou que o Estado brasileiro intervenha e resolva esta questão em obediência as suas próprias leis. ”É revoltante que o governo, que deveria resguardar o que diz a Constituição, desrespeite os povos indígenas avançando com grandes empreendimentos como mineração e barragens, coisa que ele mesmo disse que não abre mão”, afirmou. Em nome da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), Denildo Rodrigues denunciou o atual desmonte da legislação que dificulta aos quilombolas ter acesso às terras ocupadas por eles historicamente. Lembrou que, de todo o público atendido pelo programa Brasil sem Miséria do Governo Federal, 70% é negro, o que comprova as marcas deixadas pela escravidão muito recentemente abolida no Brasil. “Em todo o país existem 5000 comunidades quilombolas e pouco mais de 200 estão reconhecidas. Enquanto isto, o governo avança com grandes empreendimentos, principalmente com hidrelétricas, expulsando comunidades e aprofundando miséria no campo. Neste contexto este encontro unitário é uma conquista mostrando que o campo está unido contra este modelo de desenvolvimento buscando apresentar alternativas para a sociedade brasileira”, enfatizou. Mais de sete mil pessoas participam do Encontro Unitário dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas que prossegue até na quarta-feira (22), dia em que haverá uma Marcha na Esplanada dos Ministérios com a presença de 10 mil manifestantes. FONTE: Assessoria de Imprensa do Encontro Unitário



WhatsApp


CONTEÚDOS RELACIONADOS



Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02
Núcleo Bandeirante/DF
CEP 71.735-102

(61) 2102 2288 | Fax (61) 2102 2299
secretariageral@contag.org.br

Horário de Funcionamento:
8h30 às 12h e 14h às 18h
A CONTAG é filiada à:
Secretarias
Presidência
Vice-presidência e Relações Internacionais
Secretaria Geral
Finanças e Administração
Política Agrária
Política Agrícola
Meio Ambiente
Políticas Sociais
Formação e Organização Sindical
Mulheres Trabalhadoras Rurais
Jovens Trabalhadores(as) Rurais
Trabalhadores(as) da Terceira Idade
Comunicação
Política Nacional de Comunicação
A Assessoria de Comunicação
Comunicação Visual
Bandeiras de luta
Fortalecimento da Agricultura Familiar
Acesso à terra e reforma agrária
Políticas públicas estruturantes
Políticas Sociais para o meio rural
Paridade de gênero
Sucessão Rural
Fortalecimento dos sujeitos do campo, floresta e águas
Agroecologia
Preservação e conservação ambiental
Combate à violência no campo
Direitos dos Assalariados/as Rurais
Mobilizações
Grito da Terra Brasil
Marcha das Margaridas
Festival Nacional da Juventude Rural
Festival Juventude Rural Conectada
Encontro Nacional de Formação (ENAFOR)
Plenária Nacional da Terceira Idade
Sistemas
SisCONTAG
ARRECADAÇÃO
GUIAS E CONTRIBUIÇÕES
WEBMAIL
SISTEMA DE EVENTOS
INTRANET
JOVEM SABER
JOVEM SABER (Novo)
LEGISLATIVO
EDITAIS
REFORMA AGRÁRIA
Campanhas Institucionais
Campanha Nacional de Sindicalização – Sindicato de Portas Abertas
Reforma Agrária: nossa luta vale a pena
Década da Agricultura Familiar
Raízes se formam no campo – Educação Pública e do Campo é um direito nosso
Campanha contra a Grilagem
Em defesa da Previdência Social Rural
Plano Sustentar
Cuidados com o Coronavírus
Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico