As Promotoras Legais Populares, conhecidas em diferentes países da América Latina também como “agentes multiplicadoras de cidadania”, são lideranças comunitárias que trabalham em favor dos seguimentos populares com legitimidade e justiça no combate diário à discriminação. Cabe às promotoras escutar, orientar, dar conselhos e auxiliar outras mulheres a ter acesso à justiça e aos serviços que devem ser procurados quando sofrem algum tipo de violação de seus direitos.
Com o objetivo de formar promotoras Legais Populares Rurais, foi iniciada nesta manhã (16) uma oficina no Centro de Estudos Sindicais Rurais (Cesir), em Brasília, com representantes da CONTAG, de entidades parceiras e da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A ideia é olhar para as experiências existentes no País e construir uma proposta para atingir as mulheres do campo, da floresta e das águas. A meta é formar 10 mil lideranças em três anos.
A secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG, Alessandra Lunas, destacou a importância dessa formação de lideranças para o combate à violência contra as mulheres. “Queremos, nesta oficina, aprofundar essa experiência e pensar como pode ser adaptada à realidade do campo.”
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi