O que é trabalho escravo? Quem são os trabalhadores submetidos à escravidão? Quais as suas causas? Como quebrar o ciclo do trabalho escravo? Como podemos denunciá-lo? Qual o papel dos sindicatos nesta luta?
Para responder a essas e outras questões a CONTAG, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a FETAET realizam entre os dias 9 e 12 de junho na cidade de Miracema, em Tocantins, mais uma Oficina Local de Formação de Multiplicadores no Combate ao Trabalho Escravo. Desde o início de 2015 já foram realizadas oficinas no Maranhã, no Piauí e na Bahia.
Os objetivos das oficinas são capacitar e qualificar a rede de educadores (as) que será corresponsável pela execução da formação na base e pelo monitoramento das ações e também divulgar os direitos e deveres que regulam as relações trabalhistas, para conscientizar os assalariados e assalariadas rurais para possam se reconhecer e serem reconhecidos como sujeitos de direito. Além disso, também é visto como necessário formar uma rede de multiplicadores para elaboração de ações sindicais destinadas a combater o trabalho escravo e promover o emprego digno e o trabalho decente.
A parceria entre a OIT e a CONTAG tem realizado desde fevereiro de 2015 oficinas locais para a formação de multiplicadores no combate ao trabalho escravo, utilizando o caderno de formação para o combate ao trabalho escravo, desenvolvido por meio de consultoria contratada pela OIT.
São cursos presenciais, que tem como público alvo lideranças de base e técnicos do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR). Foram escolhidas para receber as oficinas regiões de maior vulnerabilidade (Piauí e Maranhão) e ocorrência de trabalho escravo (Bahia e Tocantins).
A partir das oficinas, e por meio do portal virtual que está sendo desenvolvido pela CONTAG, espera-se formar uma rede de multiplicadores em todo o país sobre o tema do trabalho escravo. FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto