O objetivo do curso é disseminar o conhecimento para que profissionais de saúde, em especial, reflitam sobre como processos de trabalho e modos de vida das Populações do Campo, da Floresta e das Águas podem interferir nos processos de saúde-doença, transformado assim práticas de cuidado e melhorando o acesso aos serviços de saúde para essas populações. A ideia é incorporar práticas de cuidado à saúde no processo de trabalho desses profissionais, considerando os determinantes sociais da população atendida, conforme a Portaria Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta.
De acordo com o IBGE 15,6% da população brasileira reside em localidades rurais. Além disso, diversos estudos apontam que as condições de saúde das pessoas que vivem ou trabalham no campo são mais precárias se comparadas com aquelas da população urbana, especialmente no que ser refere às limitações de acesso aos serviços de saúde e às deficiências na área de saneamento ambiental. Isso também ocorre com outas populações que têm seus modos de vida e produção relacionados com a terra, como extrativistas, ribeirinhos, pescadores e raizeiros.
O curso foi desenvolvido de forma intersetorial e participativa, a partir de uma parceria entre as Secretarias de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) e de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde e a Universidade Federal do Ceará (UFC), que integra a Rede de Instituições Ensino Superior da UNA-SUS, e contou também com a colaboração do Grupo da Terra.
Matrícula: Para se matricular na segunda turma do curso, clique aqui.
Público-alvo: o curso é aberto para todos os profissionais de saúde e demais interessados no tema, independente da área de formação, incluindo gestores do SUS, conselheiros de saúde e lideranças e ativistas ligados à temática do campo, da floresta e das águas.
Carga horária: 45 horas FONTE: Assessoria de Comunicação da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS)