A nova diretoria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) toma posse nesta sexta-feira (18), às 16 horas, no Teatrocine do Sesc Venda Nova, em solenidade que contará com a participação de mais de 600 lideranças sindicais, representando os 510 Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs) do estado. Participam, ainda, da solenidade, os ministros Luis Dulci (Casa Civil), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e Carlos Garbas (Previdência Social), o diretor nacional de Benefícios do INSS, Benedito Brunca, o presidente da Contag, Alberto Broch, e dois secretários da entidade – Juraci Souto (Formação e Organização Sindical) e José Wilson Gonçalves (Políticas Sociais), além autoridades locais e nacionais. O presidente da Fetaemg, Vilson Luís da Silva, disse que o desafio agora é avançar na luta, na consolidação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), buscar novas conquistas e cobrar mais das autoridades, no que diz respeito a políticas públicas para o campo. “Vamos nos voltar mais para a base, fazer mais trabalho de base, e continuar na perspectiva de buscar a unidade para fortalecer a nossa luta e, assim, conquistar mais benefícios para nossos trabalhadores e nossas trabalhadoras, pois muitos que vivem no campo ainda não tiveram Pronaf nem benefícios da Previdência. Queremos avançar, ainda, na questão da reforma agrária, da política agrícola e cobrar mais das autoridades”, destaca o dirigente. Para o secretário de Formação e Organização Sindical da Contag, Juraci Souto, cuja militância sindical é o estado de Minas Gerais, são muitos os desafios que a nova diretoria vai enfrentar nesses dois anos (2010- 2012). Ele destacou, no entanto, a unidade obtida pela nova direção, o que, segundo ele, evitou uma disputa na base política da Federação e convergiu forças para enfrentar os problemas da categoria, além de fortalecer a luta do movimento sindical no estado. “Uma das vantagens que essa nova diretoria tem é ter conseguido compor um processo de aliança com todas as forças que compõem a base de sustentação da Federação. O fato de ter sido uma única chapa ajuda na execução das políticas durante o mandato. Mesmo tendo muito desafios, essa unidade favorece o enfrentamento desses desafios que vamos encontrar e a busca de novas conquistas para o movimento sindical”, encerra Juraci. FONTE: Gil Maranhão, Agência Contag de Notícias