A CUT, CTB e demais centrais sindicais convocaram as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros(as) para a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora: por mais direito e qualidade de vida, que ocorreu nesta quarta-feira, 9 de abril, em São Paulo. Esta foi a primeira mobilização unitária do ano organizada pelas centrais, que teve como principais reivindicações: a manutenção da política de valorização do salário mínimo; a redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário; o fim do fator previdenciário; destinação de 10% do PIB para a educação e 10% do Orçamento da União à saúde; realização da reforma agrária; igualdade de oportunidades e de salários entre homens e mulheres; valorização das aposentadorias; não ao Projeto de Lei 4330 que trata da terceirização; transporte público de qualidade; entre outras demandas.
Segundo as centrais, a marcha reuniu mais de 50 mil pessoas na cidade de São Paulo. A concentração ocorreu na Praça da Sé e a marcha seguiu de lá até o vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista. Os trabalhadores e trabalhadoras rurais também estavam representados nesta mobilização. Entre dezenas de lideranças rurais do Sistema CONTAG, estiveram presentes os diretores(as) executivos(as) da Confederação Aristides Santos, Antoninho Rovaris, Juraci Souto, Lúcia Moura e Willian Clementino.
Na opinião do secretário de Finanças e Administração da CONTAG, Aristides Santos, a marcha unificada das Centrais Sindicais foi um sucesso. “Além da grande participação de trabalhadores/as de várias categorias, vindos de todos os estados do país, a pauta apresentada reflete as principais reivindicações da classe trabalhadora. Para o campo, o tema da Reforma Agrária foi o ponto forte da mobilização. A Marcha das Centrais reforçará a agenda da CONTAG com o Governo Dilma, em virtude da realização do Grito da Terra Brasil, que será realizado no próximo mês de maio. As Centrais Sindicais deram uma demonstração de força e de muita unidade. Deixaram um sinal claro para o patronato, o governo e o Congresso Nacional: a pauta da classe trabalhadora precisa ser, urgentemente, atendida,”concluiu Aristides.
Por ser um ano eleitoral, o objetivo das centrais agora é entregar a pauta de reivindicações aos candidatos(as) à Presidência da República, inclusive a Dilma Rousseff.
FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi, com informações da CUT e CTB